Vivendo com diabetes: Controlando o açúcar no sangue

Saúde
08 de Setembro, 2021
Vivendo com diabetes: Controlando o açúcar no sangue

Receber um diagnóstico de diabetes não é fácil. Mas seja o tipo 1 ou o 2, é possível, sim, conviver bem com a doença e ter uma vida normal, com qualidade e bem-estar. Isso porque ao manter-se saudável e ao apostar nos avanços da medicina, você consegue controlar o açúcar no sangue sem muitas complicações. Quer saber como? Então, não perca o oitavo episódio do podcast De Bem Com Você, da Vitat: Vivendo com diabetes.

Nele, a apresentadora Cris Dias bate um papo com a endocrinologista Paula Passos e a influenciadora Nathália Rosa, que dão dicas de como levar uma vida saudável tendo diabetes:

Conheça as convidadas

vivendo com diabetes

Paula Passos é médica endocrinologista e especialista em nutrologia.

Nathália Rosa é diabética tipo 1 e uma influencer bem conhecida pelo seu perfil no Instagram, o “Diabética Tipo Fit”. “Descobri a doença aos 17 anos, após desenvolver sintomas claros (muita micção, fome excessiva, perda de peso brusca e cansaço). Fiquei um mês tratando o problema como diabetes tipo 2 por conta de um diagnóstico errado”, ela conta. “Passei por um longo processo de aceitação, mas o apoio da minha mãe foi crucial nesse período.”

Vivendo com diabetes: O que é a doença

De acordo com a médica, diabetes é uma doença crônica caracterizada por uma alteração da insulina no corpo — seja na produção ou na ação da mesma. Mas o que é essa tal de insulina? “Nada mais do que um hormônio produzido pelo pâncreas que pega o açúcar (ou glicose) presente no sangue (e proveniente da nossa alimentação) e coloca dentro da célula para transformá-lo em energia. Portanto, quando a insulina não funciona como deveria, ela acaba deixando um excesso de glicose no sangue, conhecida como hiperglicemia”, explica.

O diabetes tipo 2 é o mais comum — está presente em cerca de 90% dos pacientes. Nesse caso, há uma alteração na ação da insulina. “O paciente tem o hormônio, mas ele não funciona direito. Isso acontece por uma resistência do corpo à insulina, causada principalmente por hábitos de vida inadequados”. Excesso de carboidratos na alimentação, sedentarismo e obesidade são alguns exemplos.

Já o diabetes tipo 1, por outro lado, é caracterizado por uma falha na produção da insulina. “É uma doença autoimune: nossos anticorpos passam a atacar o pâncreas, deixando o corpo sem insulina. Por isso, é preciso fazer a reposição”, diz a endocrinologista. Além disso, também existem:

  • Diabetes gestacional: quando ocorre durante a gravidez;
  • Tipo MODY, com relações genéticas;
  • Causado por medicações como corticoides;
  • Doença causada por outras doenças — pancreatite, por exemplo.

Vivendo com diabetes: Tratamentos

No tipo 1, além de medicamentos específicos, é preciso repor a insulina insuficiente no organismo — desse modo, o procedimento é feito com aplicações do hormônio na barriga. “No tipo 2, por outro lado, o paciente pode até precisar de insulina se a doença avançar. Mas no começo, as medicações já são suficientes”, diz Paula.

Nos dois casos, hábitos de vida saudáveis são imprescindíveis — e isso inclui uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas. Nathália tenta mostrar isso para seus seguidores no dia a dia. “São quase quatro anos falando sobre diabetes na internet. Conheci e impactei muitas histórias, e ver os resultados é muito gratificante”, ela conta.

Sobre o De Bem Com Você

No podcast da Vitat, Cris Dias conduz conversas descomplicadas com especialistas e convidados para você descobrir como ficar de bem com você. A cada semana (às quartas), um episódio novo será lançado. Confira os outros temas aqui!

E tem para todos os gostos: os bate-papos também ficarão disponíveis nas plataformas de áudio Spotify, Deezer, Google e Apple.

Sobre o autor

Redação
Todos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos.

Leia também:

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Pessoas com histórico de infarto têm mais risco de desenvolver outros problemas de saúde a longo prazo, como insuficiências cardíaca e renal, arritmias e até depressão,

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Problemas como insuficiências cardíaca e até depressão são mais frequentes em quem sofreu um ataque cardíaco

Bem-estar Equilíbrio Saúde

“É impossível ser feliz sozinho”: cultivar relacionamentos está entre os segredos para viver mais

Indo na direção contrária da longevidade, um estudo revelou que quase ¼ das pessoas em todo o mundo se sentem sozinhas