Varíola dos macacos no Brasil: Saúde registra terceiro caso

Saúde
13 de Junho, 2022
Varíola dos macacos no Brasil: Saúde registra terceiro caso

Após o registro número um da varíola dos macacos no Brasil na semana passada, o Ministério da Saúde identificou mais dois casos. O dois primeiros pertencem a São Paulo. Ambos são homens e seguem em isolamento e com estado de saúde estável. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os dois pacientes viajaram recentemente à Europa, onde o vírus acumula centenas de ocorrências. Dessa forma, o órgão considera a infecção “importada” — ou seja, adquirida fora do país.

Por sua vez, o terceiro caso é do estado do RS, confirmado pelo Ministério da Saúde neste último domingo (12). O homem tem 51 anos e voltou há pouco tempo ao Brasil, pois vive em Portugal. Logo após sua chegada, o paciente procurou assistência médica nos dias 19 e 23 de maio. A princípio, não há complicações de saúde nem sintomas severos. Contudo, o indivíduo está isolado com os familiares em casa e em monitoramento pela secretaria de saúde regional.

Além dos confirmados, o Ministério da Saúde está monitorando mais 6 pessoas de diferentes localidades, que também aderiram ao isolamento.

Veja também: Vacina da varíola dos macacos está em desenvolvimento pela Moderna

A varíola dos macacos no Brasil e no mundo será uma nova pandemia?

Apesar do aumento de casos, Organização Mundial da Saúde (OMS) não vê a varíola dos macacos como uma catástrofe como a que estamos vivendo na pandemia do Covid-19. Mas o que preocupa o órgão e a comunidade científica é a forma de transmissão do vírus e a capacidade de atingir pessoas fora do continente africano, onde a doença é endêmica.

Acredita-se que o surto atual ocorreu por vias humanas. Ou seja, pelo contato de uma pessoa saudável com outra infectada. Além disso, uma parcela da população contaminada pode ter adquirido o vírus por meio de relações sexuais. Por essa razão, a OMS emitiu um comunicado com orientações para prevenir o contágio, especialmente entre homens homossexuais e bissexuais.

Ao todo, são mais de mil casos confirmados em 30 países distintos, além de outras centenas de suspeitos. Ninguém ainda faleceu devido à infecção, que tem sintomas como dor muscular, febre, indisposição e erupções cutâneas.

Como se prevenir

A Anvisa reforçou as mesmas medidas de segurança utilizadas para a prevenção do coronavírus: utilizar máscara, manter a higiene das mãos e evitar o contato com pessoas infectadas. Tais práticas ajudam a frear o avanço de ambas as enfermidades, além de buscar auxílio médico se sentir qualquer sintoma fora do comum.

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