Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo: Sintomas e tratamento
Durante a infância, é comum as crianças se recusarem a comer certos alimentos. Mas, é necessário estar atento pois esses sinais são características do Transtorno Alimentar Restritivo.
O Transtorno Alimentar Restritivo (TARE) é um distúrbio alimentar no qual as pessoas não conseguem experimentar alimentos novos – ou os comem pouco.
Ao contrário de outros distúrbios alimentares, como a bulimia e a anorexia, o TARE não tem relação com a imagem corporal. Dessa maneira, a condição costuma surgir na infância, quando a criança se acostuma a não comer alguns alimentos. Assim, pessoas que sofrem com a doença se recusam a comer alimentos por medo, ou por não gostar de suas texturas, dos cheiros e das cores.
Emm 2013 passou a ser visto como um distúrbio pelo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM). No entanto, se não tratado corretamente, o TARE pode trazer sérias consequências para a saúde mental e a física.
Sintomas do Transtorno Alimentar Restritivo
Veja alguns dos principais sintomas:
- Perder os nutrientes do corpo;
- Perder peso;
- Não comer alimentos saudáveis, como as frutas, as verduras e os legumes;
- Preferir comer os carboidratos, os alimentos processados e os industrializados;
- Não experimentar os novos alimentos;
- Deixar de ir a eventos sociais, como por exemplo, um almoço em família, comer em restaurantes, etc.
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Tratamento
Por ser um transtorno relativamente novo, não há um tratamento padrão. Ou seja, o tratamento adequado varia de pessoa para pessoa. Contudo, é importante buscar a ajuda médica assim que você perceber os sintomas. Seja em você mesmo, ou em seus filhos.
No geral, os tratamentos mais comuns para o TARE incluem a psicoterapia e consultas com um psiquiatra, um nutricionista e um clínico geral ou pediatra.
Assim, será possível repor os nutrientes perdidos e ter uma alimentação balanceada. Ademais, com a psicoterapia, o terapeuta auxilia o paciente a descobrir o motivo pelo qual ele rejeita determinados alimentos.
Em casos mais graves, o médico pode indicar o uso de medicamentos.
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