Tipos de adoçante: Quais os principais e suas indicações
Muitas pessoas acreditam que trocar o açúcar pelo adoçante é uma escolha saudável, principalmente durante o processo de emagrecimento. No entanto, a realidade não é bem assim, são diversos produtos industrializados nas prateleiras e com substâncias comprovadamente nocivas. Por isso, é muito importante conhecer bem os tipos de adoçante existentes.
A escolha do adoçante ideal pode ser mais complexa do que parece. Para substituir o açúcar do café e das sobremesas, é preciso avaliar a indicação de uso e a composição, mesmo que ele seja livre de calorias.
Sacarina, aspartame e ciclamato de sódio, por exemplo, são artificiais e produzidos em laboratório. Apesar de serem os mais consumidos pela população, podem estar ligados a casos de câncer. Já o adoçante natural é extraído de vegetais e frutas.
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Tipos de adoçante: Como escolher?
Adoçante natural
Agave e stevia são dois adoçantes conhecidos e de fácil acesso em supermercados. O primeiro vem de uma planta de origem mexicana e que tem aparência de cacto. É fonte de ferro, cálcio, magnésio e potássio. O segundo, por outro lado, não possui contraindicações e adoça centenas de vezes mais do que o açúcar refinado.
Apesar da quantidade de calorias um pouco mais elevada, Sorbitol, Frutose, Manito, Xilitol e Maltodextrina são outras opções de adoçantes extraídos de forma natural.
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Tipos de adoçante: Artificiais
Entre os adoçantes sintéticos, o aspartame é o mais consumido pela população. Ele é usado em refrigerantes, xaropes, congelados e doces, por exemplo. Não deve ser consumido por grávidas, assim como por portadores de fenilcetonúria, uma doença genética que causa o acúmulo de um aminoácido no organismo e leva ao retardo mental.
A sacarina é sintetizada a partir do ácido toluenossulfônico, derivado do petróleo. Também aparece em refrigerantes zero, mas possui um sabor residual amargo e metálico. É uma opção para pessoas com diabetes, já que não contém calorias.
O ciclamato de sódio também pode ser consumido por pessoas com diabetes e é produzido do ácido ciclo hexano sulfâmico, derivado do petróleo. É contraindicado para hipertensos porque tem alta concentração de sódio e foi proibido em alguns países por estar associado ao câncer.
Descoberta em 1976, a sucralose é extraída da cana de açúcar e modificada para se ajustar ao organismo humano. Tem um sabor semelhante ao do açúcar e não contém calorias. Bastante utilizado em refrigerantes, sobremesas e adoçantes de mesa. Pode ser consumido por pessoas com diabetes, gestantes e hipertensos.
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Indicação
O ideal é que a pessoa tire o aditivo dos alimentos e experimente o sabor real. Mas os adoçantes só devem ser usados em casos de necessidade especiais, como diabetes e obesidade. Portanto, procure orientação médica para saber o tipo mais adequado para o seu caso.