Síndrome de Asperger: O que é, sintomas e tratamento
A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico que afeta como as pessoas percebem o mundo e dificulta a comunicação e interação com os outros. Também conhecida como Transtorno do Espectro Autista (TEA), é classificada como uma forma mais branda do autismo.
Geralmente, a Síndrome de Asperger é desenvolvida na infância e costuma ser mais comum em pessoas do sexo masculino. De acordo com dados dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos, cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de TEA.
As pessoas com Síndrome de Asperger possuem inteligência média ou acima da média. Portanto, na maioria dos casos eles não têm dificuldades de aprendizagem, mas podem ter dificuldades específicas para aprender.
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Sintomas
Os sintomas da Síndrome de Asperger variam dependendo de cada pessoa e a gravidade da condição. Mas os sinais mais comuns incluem:
- Excelente habilidade verbal;
- Dificuldade em manter conversas e compartilhar pensamentos;
- Dificuldade de compreender a linguagem corporal;
- Incapacidade de entender sarcasmo, ironia, duplo sentido e outros recursos de tom de voz;
- Não possuem facilidade para criar laços;
- Podem ter comportamentos estranhos em situações sociais, como por exemplo, evitar qualquer tipo de contato visual;
- Não lidam bem com mudanças;
- Não conseguem lidar com situações difíceis emocionalmente;
- Cansaço excessivo;
- Descoordenação dos movimentos.
Tratamento
Assim como outras condições, a Síndrome de Asperger não tem cura, mas existe tratamento feito por meio da psicoterapia. Com ela, o paciente pode expor suas angústias e medos para aprender a lidar com as próprias emoções e superar desafios diários.
Em casos mais intensos, o tratamento pode envolver medicamentos receitados pelo psiquiatra, para controlar sintomas como agitação ou ansiedade excessiva. Além disso, as crianças e adultos também podem realizar terapias como fonoaudiologia e psicopedagogia, que irão trazer tantos benefícios quanto a psicoterapia.
Dito isso, o apoio dos pais e pessoas próximas é essencial, pois quando todos entendem o problema e seus desafios, aprendem a se comunicar e apoiar o paciente.
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