Saco gestacional: o que é, para que serve e complicações comuns

Gravidez e maternidade
23 de Março, 2022
Saco gestacional: o que é, para que serve e complicações comuns

A gestação é um processo complexo e que envolve muitos detalhes e etapas. Uma dessas etapas é a formação do saco gestacional — a primeira estrutura visível no ultrassom que confirma a gravidez

“O saco gestacional é uma bolsa de água que auxilia e protege o bebê no seu desenvolvimento. A partir dela, haverá a formação da placenta e da bolsa amniótica”, de acordo com a médica ginecologista e obstetra Dra. Fernanda Pepicelli, da Clínica MedPrimus. 

Essa estrutura é fundamental para os primeiros momentos do feto, uma vez que abriga o embrião antes do desenvolvimento da placenta e da bolsa amniótica, que irão protegê-lo nas demais etapas da gestação. É possível observar e identificar o saco gestacional a partir da quarta semana de gravidez. 

“Faz parte do saco gestacional a vesícula vitelínica, que temporariamente leva sangue e oxigênio ao bebê, e também é responsável por sua nutrição”, explica a enfermeira obstetra Cinthia Calsinski.

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O saco gestacional pode ter complicações

Uma estrutura tão importante como essa, no entanto, não está completamente segura de complicações. A principal é o saco gestacional vazio: após a sexta semana de gestação, devemos encontrar a presença do embrião lá dentro, mas, se ele não for encontrado, considera-se que essa foi uma gestação anembrionada — quando o embrião não se desenvolve depois da fecundação

“Em geral, esta gestação caminha para uma perda espontânea, e um aborto espontâneo não precisa de intervenção”, explica a Dra. Fernanda. “Mas, por vezes, isso não ocorre, sendo necessário um procedimento chamado amiu ou mesmo uma curetagem.”

Por fim, o deslocamento da placenta também é uma condição comum que envolve o saco gestacional. Nesse caso, a mulher tem um sangramento, formando um hematoma no saco ou mesmo chega a ter um sangramento vaginal. “O acompanhamento com repouso relativo é o suficiente para ‘tratar’ essa condição”, diz Fernanda. “Se localizarmos a causa do problema, também podemos tratá-la, por exemplo, diminuição da progesterona, alteração hormonal da tiroide e pressão alta.”

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