Relactação: Entenda como funciona a técnica para voltar a amamentar
Quando o bebê nasce e, por algum motivo, há a interrupção da amamentação, algumas mães podem ter dificuldade para manter a produção de leite materno. A fim de resolver esse problema, é possível utilizar a relactação, uma estratégia para ajudar a estimular a produção do leite materno.
O que é e para que serve a relactação?
A relactação é usada para possibilitar a alimentação do bebê quando a amamentação não pôde ser realizada inicialmente. “É o caso dos bebês prematuros, que não puderam ser amamentados logo ao nascimento”, explica a pediatra Sandi Sato, gerente médica da maternidade Brasília.
Além disso, outra indicação é quando, por questões de saúde, as mães tiveram que parar de amamentar.
O processo tem um começo, um meio e um fim, e o sucesso do tratamento fica comprovado no momento em que a mãe começa a produzir qualquer quantidade de leite, podendo, assim, diminuir a alimentação do filho com o leite usado anteriormente, seja do banco de leite, seja por meio de fórmulas.
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Qual a diferença entre translactação e relactação?
A diferença entre translactação e relactação é que a translactação é uma das técnicas a serem utilizadas para a relactação. Ou seja, uma forma de estimular a sucção do seio e, consequentemente, a produção de leite materno.
Como funciona?
A especialista detalha que, depois de uma avaliação clínica e de uma entrevista sobre o histórico da amamentação, são definidos modos de estimular a produção do leite que incluem incitação à sucção e à produção de leite materno.
Não há como prever quanto tempo levará a relactação. “Depende de vários fatores, como aceitação do bebê em sugar o seio materno, qualidade dessa sucção e a resposta do organismo da mãe”, esclarece a pediatra.
A técnica de relactação, por si só, não apresenta contraindicações. Portanto, só não pode ser utilizada caso a mamãe e/ou o bebê tenham contraindicação para a amamentação.
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Fonte: Sandi Sato, pediatra e gerente médica da Maternidade Brasília.