Qual o melhor protetor solar para cada tipo de pele? Aprenda como escolher o produto

Beleza Saúde
24 de Setembro, 2021
Qual o melhor protetor solar para cada tipo de pele? Aprenda como escolher o produto

O filtro solar é um item indispensável na bolsa de quem quer manter a pele bonita e lisinha. Mas são tantas as opções existentes no mercado hoje em dia, que muita gente se pergunta qual o melhor protetor solar.

Contudo, não existe uma resposta definitiva. Ela vai depender de alguns fatores, como o seu tipo de pele, a região que quer aplicar e até o tom da sua cútis.

Qual o melhor protetor solar?

De acordo com a biomédica esteta Lorena Soares, um bom produto pode “amenizar a ação dos raios solares, prevenir o envelhecimento precoce, evitar a desidratação e combater o surgimento de queimaduras e manchas.”

Leia também: Tempo seco: Dicas para evitar lesões nos lábios e na pele

Por isso, é muito importante ficar de olho em algumas características na hora de comprar o seu:

1 – Cor da pele

Peles mais claras contêm menos melanina, uma substância responsável pela pigmentação da cútis, mas também por sua proteção. Ou seja, quanto mais melanina você tem, mais protegido contra os raios solares você é.

“Um bom exemplo é quando tomamos sol e ficamos ‘bronzeados’. Isso nada mais é do que um mecanismo natural do corpo, que produz mais melanina para se defender da ação da radiação”, explica a biomédica.

Por isso, quem tem a pele mais clara precisa investir em produtos mais potentes — assim como reaplicar o filtro com mais frequência. Mas isso não quer dizer que peles mais escuras podem dispensar o uso do item: elas também demandam cuidado e atenção.

2 – Qual é o melhor protetor solar para cada tipo de pele?

Além disso, vale levar em consideração o tipo da sua pele. As oleosas e acneicas geralmente possuem mais glândulas sebáceas, que produzem sebo em excesso. Por achar que o protetor solar piora o quadro, muita gente evita aplicá-lo.

Contudo, isso não é nada indicado. “Pacientes com acne têm mais tendência a manchas por conta das espinhas. Já existem alternativas que deixam a região bem sequinha — é o caso de filtros em bastão, em spray e até em pó”, recomenda Lorena.

Para evitar o efeito rebote, aposte também em bons hidratantes oil free, já que eles não estimulam as glândulas sebáceas. “Uma pele oleosa não é sinônimo de pele hidratada.”

Por fim, quem sente o rosto seco costuma ter mais propensão a irritações e rachaduras, visto que o local é mais sensível. “Nesses casos, o ideal é um produto um pouco mais oleoso”, diz a especialista.

Leia também: Como diminuir a oleosidade do rosto no verão

3 – Qual é o melhor protetor solar para cada região do corpo?

O corpo precisa estar protegido, mesmo sendo mais resistente que a face. Afinal, ele também pode sofrer com queimaduras, processos de envelhecimento, flacidez, manchas e até câncer de pele.

“É interessante separar o protetor de rosto e o de corpo justamente pela questão sebácea. Isso porque o rosto produz um pouco mais de sebo, então o produto tem que ser menos oleoso. Já o corpo, por outro lado, possui menos glândulas, exigindo fórmulas mais hidratantes”, recomenda a profissional.

4 – Situação

Algumas situações pedem filtros solares resistentes à água e ao suor. É o caso de quem treina ao ar livre ou frequenta praia/piscina. “Os melhores são os com toque seco. Versões em aerossol também são boas.”

5 – FPS

De acordo com Lorena Soares, o FPS (fator de proteção solar) é uma das coisas que determina a eficácia do filtro. “FPS 30, por exemplo, significa que você está 30 vezes mais protegido do que estaria se não tivesse aplicado nada.”

Desse modo, pessoas com peles mais claras precisam de um FPS a partir de 60. Para peles mais escuras e negras, o FPS 30 pode ser suficiente (dependendo do tom da cútis). “Fique atento às proteções UVA e UVB do produto — ele precisa ter as duas”, aconselha.

Leia também: Você sabe o que significa o número de FPS do protetor solar?

Tomar sol também é importante para a produção de vitamina D

Mas a biomédica faz um adendo: a exposição solar por pelo menos 10 minutos por dia (e com 70% do corpo descoberto) é essencial para a produção de vitamina D no corpo — ligada ao fortalecimento dos ossos e do sistema imunológico.

Para amenizar os efeitos prejudiciais dos raios solares, muita gente prefere tomar o banho de sol antes das 10h. Ou, então, opta pela suplementação do nutriente.

Fonte: Lorena Soares, biomédica esteta e especialista em Biomedicina Estética, Ortomolecular e Reprodução Humana — @dralorenasoares, @instituto.lorenasoares e @ils.clinica.estetica.

Sobre o autor

Amanda Panteri
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em alimentação saudável.

Leia também:

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Pessoas com histórico de infarto têm mais risco de desenvolver outros problemas de saúde a longo prazo, como insuficiências cardíaca e renal, arritmias e até depressão,

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Problemas como insuficiências cardíaca e até depressão são mais frequentes em quem sofreu um ataque cardíaco

Bem-estar Equilíbrio Saúde

“É impossível ser feliz sozinho”: cultivar relacionamentos está entre os segredos para viver mais

Indo na direção contrária da longevidade, um estudo revelou que quase ¼ das pessoas em todo o mundo se sentem sozinhas