Hábitos simples que ajudam a prevenir a conjuntivite
Olhos vermelhos e inchados, secreção ocular — que pode ser clarinha e líquida ou então amarelada ou esverdeada e espessa —, coceira e sensação de areia nos olhos. Todos são sintomas de conjuntivite.
De acordo com o médico oftalmologista Hallim Féres Neto, não se pode afirmar que a doença está relacionada a uma estação do ano específica. Isso porque a condição não ocorre por conta das mudanças de temperatura, mas sim pela presença de agentes causadores — como vírus, bactérias e condições que disparam o gatilho da alergia. E, para cada tipo de conjuntivite, existe uma medicação indicada.
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Tipos de conjuntivite
A forma mais comum e extremamente contagiosa da doença é a viral. E a do tipo bacteriana, apesar de menos comum, é transmitida do mesmo modo que a viral, ou seja, por contato com secreções contaminadas.
Por fim, a conjuntivite alérgica é causada pelo contato dos olhos com alguma substância presente no ar que causa irritação (poeira, pólen, produtos químicos). Contudo, ela não é contagiosa.
Locais com clima seco favorecem o aparecimento da enfermidade, mas ela também pode ocorrer em qualquer parte do mundo ou época do ano. “As conjuntivites virais, por exemplo, acontecem mais no inverno. Pois muitos dos vírus que causam doenças respiratórias também levam à conjuntivite. As de origem alérgica aparecem mais no inverno (devido ao tempo seco) e na primavera (graças aos pólens das flores que se espalham pelos ares)”, explica o médico.
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Mas como prevenir?
Ele afirma ainda que a conjuntivite pode acometer as crianças com mais frequência justamente porque elas têm menos noção de higiene. Assim, o melhor caminho é colocar na rotina três regras básicas para evitar contrair a doença:
- Regra 1: Nunca coloque as mãos nos olhos sem lavá-las antes;
- 2: Não use maquiagem de outras pessoas, nem empreste as suas;
- 3: Evite ao máximo compartilhar toalhas, travesseiros, lenços de pano e outros artigos que não são de uso descartável imediato.
Para tratar:
- Cuidado número 1: Lave o rosto e os olhos com água mineral ou filtrada fria;
- 2: Use colírios lubrificantes, de preferência sem conservantes;
- 3: Faça compressas frias, sempre com materiais descartáveis (algodão, por exemplo).
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Fonte: Hallim Feres Neto, médico oftalmologista membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, da Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa, da International Society of Refractive Surgery e da American Academy of Ophthalmology.