Pós-parto: tudo o que você pode (e não pode) fazer após dar à luz

Gravidez e maternidade
31 de Maio, 2022
Pós-parto: tudo o que você pode (e não pode) fazer após dar à luz

O pós-parto, também chamado de puerpério, é um momento delicado na vida de uma mulher. Além da recuperação do parto, em si, o organismo se adapta à fase de amamentação do bebê e passa pelo processo de retomada da normalidade. Por isso, atenção e cuidado são essenciais nesse período.

Cuidados pós-parto

De acordo com o Dr Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis, o primeiro ponto de atenção do período pós-parto diz respeito à relação mãe-bebê: a pega adequada da amamentação. Atentar-se às boas técnicas de aleitamento materno evita que o leite se acumule no seio da mãe e gere complicações como a mastite, a infecção das mamas.

“É importante também avaliar se há dor abdominal e febre, evitar relações sexuais nas primeiras seis semanas após o parto e observar sinais de infecção na cicatriz da cesárea ou na episiotomia, quando for o caso”, explica.

Vale lembrar, também, que a mulher pode engravidar durante o puerpério, principalmente se não estiver amamentando ou se estiver em um esquema de aleitamento misto. O aleitamento funciona como um anticoncepcional natural, porém, a ausência ou a diminuição das mamadas pode favorecer o retorno das ovulações.

“Assim, no período das primeiras seis semanas, em que a mulher não terá relações sexuais pelo risco aumentado de infecções, recomenda-se conversar sobre o método contraceptivo mais adequado”, diz.

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Exercícios físicos

Outra dúvida comum entre as mulheres é a possibilidade de retomar ou não uma rotina de exercícios físicos após o parto. Mesmo durante a gravidez, é possível investir em atividades físicas de forma leve e, principalmente, acompanhada. Depois do nascimento do bebê, não é diferente.

“Não é o momento de exageros”, explica o médico. “Exercícios de baixo impacto e intensidade leve podem ser realizados, desde que a paciente se sinta confortável com a prática de atividade física.”

A recomendação faz ainda mais sentido quando se considera que a adaptação à rotina de um bebê pode ser bastante desgastante física e emocionalmente. O retorno do corpo e a variação hormonal, além da privação do sono e o estresse gerado pela nova dinâmica cotidiana, podem potencializar as dificuldades nessa fase. Por isso, vale também manter-se atento aos sinais da depressão pós-parto e do blues puerperal no período.

Fonte: Dr Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis.

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