6 alimentos para evitar na gravidez

Gravidez e maternidade Saúde
28 de Maio, 2021
6 alimentos para evitar na gravidez

As futuras mamães devem estar cansadas de ouvir que precisam “comer por dois”. Além de clichê, a frase é verdadeira até certo ponto: muitos especialistas afirmam que a gestação não é um passe livre para comer de tudo — e em grandes quantidades. Alguns alimentos, aliás, são até contraindicados. Confira, a seguir, o que a grávida não pode comer:

O que a grávida não pode comer? Alimentos para evitar na gravidez

A nutricionista Dayse Paravidino explica que, principalmente nos três primeiros meses, o feto está em plena formação do sistema nervoso central e de estruturas muito importantes.

“Portanto, a gestante deve dar atenção especial à ingestão de alimentos que podem causar desde um ‘desarranjo’ gastrointestinal mais forte, até situações mais sérias, como má formação e perda do bebê”, alerta.

Vale caprichar no cozimento de alguns itens, como carnes e ovos. Além disso, os vegetais crus precisam ser muito bem higienizados. Caso contrário, todos esses alimentos podem causar doenças como salmonella e toxoplasmose, extremamente prejudiciais à mulher e ao filho. “Evite também uma dieta repetitiva, sem variedade de nutrientes”, recomenda.

O que a grávida não pode consumir ou precisa evitar

1 – Produtos ultraprocessados

Gordura hidrogenada, açúcar refinado e farinha branca são alguns dos ingredientes de muitos itens industrializados: margarina, bolachas, biscoitos recheados, chocolate, sorvetes, molhos, condimentos prontos, fast-foods, congelados…

Todos eles podem afetar a saúde da criança. Um estudo desenvolvido no King’s College e apoiado pela British Heart Foundation mostrou recentemente que grávidas com obesidade que reduziram a ingestão de itens ultraprocessados tiveram filhos com frequências cardíacas em repouso reduzidas — um importante marcador de hipertensão na vida adulta. Além disso, as próprias mulheres garantiram mais equilíbrio nos níveis glicêmicos.

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2 – Comida japonesa

O peixe cru, um dos protagonistas da culinária japonesa, pode causar intoxicação alimentar, uma vez que pode conter parasitas e bactérias. Peixes, lagostas, camarões, lulas e todos os outros frutos do mar, quando mal preparados, podem causar infecções ou estarem contaminados com mercúrio (no caso de peixes de água doce).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é, no máximo 0,5mg/kg de mercúrio para adultos com 60 kg. Desse modo, passar disso aumenta as chances de danos cerebrais e abortos espontâneos.

3 – Cafeína

Encontrada no café, no chá verde, no chá mate e no chá preto. E em refrigerantes, energéticos e chocolates com alto teor de cacau. Uma revisão de 48 estudos publicada no jornal BMJ Evidence-Based Medicine chegou à conclusão de que a cafeína eleva o risco de problemas como baixo peso ao nascer e até prematuridade.

O sistema de saúde britânico (NHS) recomenda até 200 mg de cafeína por dia para as grávidas. Isso seria o equivalente a duas xícaras de café. Contudo, alguns especialistas e entidades médicas aconselham um nível até menor — cerca de 100 mg diárias.

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4 – Leite e queijos não pasteurizados

Eles podem estar contaminados com a bactéria Listeria. O que, por sua vez, pode provocar aborto, parto prematuro, bebê natimorto ou doença fatal ao recém-nascido.

5 – O que a grávida não pode ingerir? Bebidas alcoólicas e cigarro

As substâncias estão relacionadas a danos fetais e abortos espontâneos. E especialistas afirmam que não há uma dose segura para nenhum dos casos — qualquer drink ou cigarro já são perigosos para o bebê.

6 – Adoçantes artificiais

Como o ciclamato e o aspartame. No lugar deles, a mulher deve priorizar os naturais: sucralose e estévia, por exemplo.

Sobre o autor

Amanda Panteri
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em alimentação saudável.

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