Nova vacina do herpes-zóster possui maior eficácia e tempo de proteção

Saúde
26 de Maio, 2022
Nova vacina do herpes-zóster possui maior eficácia e tempo de proteção

Aprovada pela Anvisa e com previsão de chegada em junho deste ano, a nova vacina do herpes-zóster tem mais benefícios para a saúde. Agora, o imunizante possui mais de 97% de eficácia contra o vírus do herpes — antes, o nível de proteção era aproximadamente 70%. Outra vantagem da nova vacina do herpes-zóster é a durabilidade: a versão atual oferece 10 anos de imunização contra 3 anos da vacina antiga.

Mas o que é o herpes-zóster e qual a importância da vacinação? Segundo a dermatologista Adriana Vilarinho, o vírus provoca sintomas quando o sistema imunológico enfraquece. “Ele se manifesta na pele com manchas avermelhadas, muito doloridas e ardentes. Apesar de ser uma doença mais comum em idosos e em pessoas com defesa do organismo fragilizada, como pacientes com câncer e AIDS, entre outras doenças, qualquer pessoa que teve varicela pode desenvolver esse tipo de herpes”, explica a médica.

Veja também: Vírus do herpes pode aumentar as chances de diabetes, segundo estudo

Onde encontrar a nova vacina do herpes-zóster

A princípio, apenas em clínicas particulares terão o imunizante. Por enquanto, não há estimativa de chegar à rede pública pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Existe tratamento para o herpes-zóster?

A infecção pelo herpes tem tratamento, mas ainda não há cura, apenas controle. Logo, algumas boas práticas podem evitar o aparecimento das feridas, como investir em uma alimentação para aumentar a imunidade, evitando, assim, as chances de contrair o vírus.

Além disso, é fundamental evitar sol forte, usar protetor solar, dormir bem, e não cutucar as feridas. Caso nada disso funcione, o uso de medicamentos antivirais pode ser uma alternativa. De acordo com o Ministério da Saúde, durante um surto de herpes, o paciente infectado não deve furar as vesículas, e também tem que evitar beijar e falar próximo de outras pessoas. Além disso, caso a doença se manifeste na região genital, deve evitar ter relações sexuais. A higiene das mãos também é importante e o compartilhamento de itens pessoais deve ser evitado. Para saber qual medida é mais indicada para o seu caso, é necessário procurar um dermatologista.

Fonte: Adriana Vilarinho, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD).

  

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