Menopausa precoce: conheça os sintomas, tratamentos e como prevenir

Saúde
08 de Dezembro, 2021
Menopausa precoce: conheça os sintomas, tratamentos e como prevenir

Como o próprio nome já diz, a menopausa precoce tem como principal sintoma o interrompimento da menstruação antes do tempo, ou seja, antes dos 45 anos. Causada pelo declínio natural dos hormônios reprodutivos (estrogênio e progesterona), faz com que mulheres percam seus óvulos e fiquem impedidas de engravidar, além de precisarem lidar com sintomas incômodos. Confira agora as causas, sintomas e tratamentos para a menopausa precoce.

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As causas de menopausa precoce

As causas para esse problema que acomete 5% das mulheres podem ser genéticas, ou terem como responsáveis doenças autoimunes e infecciosas. Além disso, a quimioterapia e a radioterapia também podem antecipar a condição. Mulheres que retiraram os ovários, seja por conta de tumor ou outra doença pélvica, também podem entrar em menopausa precoce, pois não possuem mais o órgão para produzir estrogênio. Por fim, o problema também pode acontecer sem causa aparente. 

Sintomas iniciais

O primeiro sinal de menopausa precoce são ciclos menstruais irregulares, com intervalos maiores ou a ausência de sangramento. Por isso, a menopausa só é “diagnosticada” após a mulher passar pelo menos 12 meses sem menstruar. Além disso, a falta de hormônio também pode causar mudanças de humor e irritabilidade. Há a diminuição da libido, falta de desejo sexual, secura vaginal e dificuldade para dormir. Também surgem as ondas de calor, conhecidas como “fogachos”.

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Tratamento

A menopausa precoce pode ser tratada com a reposição do hormônio estrógeno. Além disso, a medicação também contribui para aliviar os sintomas e ajudar na prevenção de outras doenças, como as ósseas e cardíacas. Vale lembrar que alimentação equilibrada e a prática de atividade física também ajudam a melhorar a qualidade de vida da paciente. 

É possível prevenir a menopausa precoce?

A resposta é: depende. Se a pessoa tiver histórico na família, pode fazer um exame genético para identificar se possui predisposição para o problema. Além disso, após sessões de quimioterapia e radioterapia, é indispensável uma avaliação médica para analisar os hormônios. 

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Fonte: Mauricio Abrão, ginecologista, professor de Ginecologia da FMUSP, presidente da Associação Americana de Ginecologia Laparoscópica (AAGL) – primeiro médico de fora dos EUA a assumir a posição global –  e Coordenador do Setor de Ginecologia Avançada da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

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