Saiba qual é a melhor dieta do mundo (pelo 5º ano consecutivo!)

Alimentação
10 de Janeiro, 2022
Saiba qual é a melhor dieta do mundo (pelo 5º ano consecutivo!)

Que uma alimentação saudável pode trazer benefícios que vão muito além da estética, você provavelmente já sabe. Mas será que você consegue adivinhar qual é a melhor dieta do mundo para a nossa saúde? Dicas: ela foi eleita pelo 5º ano consecutivo no ranking do US News & World Report, conglomerado de mídia dos EUA que faz esse levantamento há mais de 30 anos. Além disso, está presente em países como Grécia, Itália, França e Espanha.

Se você respondeu dieta mediterrânea, acertou! O cardápio prioriza vegetais, proteínas magras (principalmente os peixes) e gorduras saudáveis. Por outro lado, evita-se industrializados e ultraprocessados — mas tudo com muita flexibilidade. Saiba mais:

Benefícios da melhor dieta do mundo

Melhora da saúde cardiovascular, mais longevidade, prevenção de doenças como diabetes, Parkinson e Alzheimer, redução do colesterol ruim (LDL) no sangue e até menor risco de alguns tipos de câncer são as vantagens mais conhecidas da dieta mediterrânea. Mas é claro que elas não param por aí.

Um estudo conduzido pela CJASN, o jornal clínico da Sociedade Americana de Nefrologia, comprovou que essa alimentação pode não apenas beneficiar a saúde dos rins de qualquer um que a seguir, mas também pode ajudar especialmente pacientes que passaram por um transplante desses órgãos.

Além disso, uma outra pesquisa, dessa vez desenvolvida na Universidade de Cagliari, na Itália, demonstrou que o cardápio mediterrâneo contribui para o combate de doenças intestinais inflamatórias devido à abundância de alimentos anti-inflamatórios que o compõem.

Leia também: O que saber antes de seguir a dieta mediterrânea

Como funciona a melhor dieta do mundo?

A melhor dieta do mundo é baseada no consumo de alimentos frescos e naturais. O plano alimentar que está no topo da lista surgiu dos hábitos de países na região do Mar Mediterrâneo, na década de 1950, após estudos feitos pelo pesquisador Ancel Keys. Assim, o norte-americano constatou que as pessoas por ali, região que engloba o sul da Espanha, sul da França, Itália e Grécia, consumiam bastante gordura, mas tinham uma menor incidência de doenças cardiovasculares.

Também chamada de dieta do mediterrâneo, ela ajuda a mudar o estilo de vida e melhora o trabalho do metabolismo. Assim, a perda de peso e a disposição surgem como consequências da vida saudável.

Não há uma proporção exata de consumo. Mas, nela, alguns grupos alimentares são fundamentais no sucesso do método. Azeite, frutas, legumes, cereais, leite e queijo estão liberados. Já os produtos industrializados, como comida congelada, enlatados, biscoitos, pão de forma e outros, devem ser evitados.

Leia também: Dieta mediterrânea, paleolítica ou jejum intermitente: Qual emagrece mais?

O que comer na dieta mediterrânea:

  • Peixes e frutos do mar: É preciso consumir peixes e frutos do mar em grandes quantidades, de duas a quatro vezes por semana. Pois, esses alimentos são grandes fontes de proteínas e gorduras boas para a saúde, como o ômega-3, que tem propriedade anti-inflamatória, alivia dores, melhora a circulação e reduz o colesterol;
  • Azeite e gorduras boas: O azeite de oliva é uma fonte de gordura boa para o coração e deve ser consumido (até duas colheres de sopa por dia). Assim, vale colocar na hora de cozinhar, grelhar, refogar ou até no prato depois de pronto;
  • Alimentos integrais: Os alimentos integrais, como arroz, farinha, aveia e macarrão, são os principais responsáveis pelo fornecimento de energia dentro da dieta mediterrânea. Pois, os ingredientes são ricos em fibras, vitaminas e minerais, ajudam na saciedade, combatem a prisão de ventre e diminuem a absorção de açúcares e gorduras;
  • Frutas e verduras: O ideal é consumir até nove porções de frutas e legumes por dia. São elas as responsáveis por garantir fibras, minerais, vitaminas e até promover a sensação de saciedade. Assim, aposte na variedade e no colorido;
  • Leite e derivados;
  • Proteínas e leguminosas: Grão-de-bico, lentilha e feijões são fontes de carboidratos e proteínas. As leguminosas são ricas em minerais, como potássio e ferro, além de vitaminas. Refeições com ovos, grãos e peixes são as mais indicadas no cardápio;
  • Vinho: A bebida é rica em resveratrol e antocianinas. Ou seja, além de antioxidante natural, ainda evita a formação de gordura nas artérias. Dessa maneira, é permitido tomar uma taça, 180ml, uma vez ao dia. De preferência, à noite.

Leia também: Dieta mediterrânea na gravidez: Benefícios e como seguir

O que evitar:

  • Produtos industrializados: A dieta mediterrânea tem como base um consumo muito maior de alimentos naturais, principalmente de origem vegetal, como azeite, soja, ovos e leite. Com isso, faz com que o consumo de produtos processados seja menor. Portanto, nada de alimentos prontos, eles costumam ter altos índices de açúcar refinado, gorduras saturadas e trans, além de aditivos artificiais;
  • Carnes vermelhas: O cardápio pede maior ingestão de peixes, frutos do mar e até de frango. Mas, o consumo de carne vermelha é indicado apenas uma vez por semana, a fim de evitar doenças cardiovasculares.

Mas é sempre bom lembrar: se você for adotar a melhor dieta do mundo, vale a pena buscar um nutricionista ou um nutrólogo para adequar as quantidades e as porções de acordo com as suas necessidades individuais.

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