Máscara para varíola dos macacos: Anvisa faz novas recomendações

Saúde
24 de Maio, 2022
Máscara para varíola dos macacos: Anvisa faz novas recomendações

O aumento de casos de varíola dos macacos pelo mundo, sobretudo em países europeus, está exigindo medidas para evitar a contaminação para outros locais. No Brasil, ainda não há ocorrências da infecção. Dessa forma, para postergar a chegada do vírus ao país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sugere o uso de máscara para varíola dos macacos. Além das máscaras, o órgão reforçou a importância do distanciamento físico e da higienização das mãos em aeroportos e aviões.

Veja também: O que se sabe até agora sobre a varíola dos macacos

Máscara para varíola dos macacos: por que usar?

Sabemos que a máscara foi e continua sendo essencial contra a disseminação do coronavírus e agora da varíola dos macacos. Segundo a Anvisa, as orientações de segurança são úteis para reduzir não só a incidência de ambas, mas de outras infecções. Sobretudo em locais com acúmulo de pessoas, caso dos aeroportos e transportes aéreos.

Além disso, o Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitorar o cenário da varíola dos macacos no Brasil. Anunciada na noite de ontem (23), a medida fará um plano de ação para rastrear casos suspeitos e definir o diagnóstico clínico e laboratorial para a doença.

Números da doença até o momento

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 131 casos confirmados fora do continente africano e principalmente na Europa, além de 106 suspeitos. Por enquanto, não se sabe como o vírus tem se espalhado de pessoa para pessoa. Contudo, a suspeita é que o contágio ocorra por meio de fluidos, como saliva e suor. Embora ainda seja uma hipótese, é provável que o ato sexual também facilite a transmissão. Afinal, a maioria dos casos têm em comum homens homossexuais e bissexuais que tiveram relações recentemente. A princípio, as autoridades de saúde não veem risco de pandemia da doença, que apresenta sintomas como febre, fadiga, dor muscular, falta de ar e erupções cutâneas.

Fonte: Agência Brasil.

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