Irisina: Para que serve e o que é o hormônio do exercício

Movimento
18 de Agosto, 2020
Irisina: Para que serve e o que é o hormônio do exercício

Que a prática de exercícios regularmente contribui para a saúde mental e física, prevenindo e tratando diversas condições, provavelmente você já sabe. Mas, os benefícios dessas atividades foram ainda mais ampliados. Graças a um hormônio chamado irisina, que é liberado pelo músculo esquelético durante o treino.

Irisina: Para que serve e o que é o hormônio do exercício

A irisina é um hormônio cuja liberação está relacionada à contração da fibra muscular. Dessa maneira, é capaz de exercer sua ação em diversos receptores em diferentes áreas do corpo. Por exemplo, a saúde mental, comportamento motor, saúde articular, resposta imunológica e mais.

Assim, essa substância favorece a conversão de tecido adiposo – responsável por armazenar gordura e regular a temperatura do corpo – branco em bege e marrom. Este fenômeno contribui com o aumento da termogênese e do gasto calórico diário, auxiliando na perda de peso e controle da obesidade.

Os estudos com a irisina começaram em 2012, mas apenas relacionados ao emagrecimento e à prática de atividade física. Porém, atualmente, pesquisas evidenciaram que o hormônio também tem efeito contra Alzheimer, pois além de proteger o cérebro, ajuda a recuperar a memória perdida com a doença.

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Relação e COVID-19: Entenda a relação

Segundo um estudo conduzido pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo, o hormônio irisina também pode ter efeito terapêutico em casos de coronavírus (COVID-19). Devido à pandemia, os cientistas decidiram investigar possíveis efeitos da irisina em genes relacionados à replicação do vírus. 

Após analisarem dados, os pesquisadores descobriram que o hormônio tem um efeito modulador em células adiposas em genes associados à maior replicação do COVID-19 no nosso corpo. 

Com o cruzamento de dados, foi possível descobrir a irisina diminui a expressão dos genes da proteína que o vírus se liga e, se não tem proteína, o vírus possui dificuldade para infectar a célula.

Além disso, o hormônio irisina triplicou o níveis de transcrição do gene TRIB3. À medida que envelhecemos, é comum ocorrer a redução da expressão desse gene, o que pode aumentar a replicação do coronavírus, aumentando o risco para essas pessoas contraírem o vírus.

Portanto, é fundamental incluir a prática de atividades físicas e uma alimentação equilibrada em sua rotina, para melhorar a saúde em geral.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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