Goji berry: Benefícios da fruta que ajuda a emagrecer

Alimentação
04 de Novembro, 2019
Goji berry: Benefícios da fruta que ajuda a emagrecer

Pequenina e de sabor levemente amargo, goji berry tem raízes tibetanas. Por causa de suas propriedades, a fruta é utilizada pela medicina oriental desde seus primórdios. E não há muito tempo, caiu nas graças do consumidor brasileiro, chegando a ser reconhecida como um superalimento. 

Os benefícios da goji berry

Ajuda a blindar a saúde ocular

A frutinha é rica em vitamina A e carotenoides, que participa diretamente da manutenção das funções dos olhos. Assim, um estudo da Universidade de Sidney descobriu que a goji berry pode ainda dar proteção extra contra os raios ultravioleta. 

Melhora a imunidade 

Fonte de vitamina C (100g possui 50 vezes mais o nutriente do que uma laranja média), auxilia a fortalecer as defesas do organismo contra gripes, resfriados e outros problemas relacionados à queda da imunidade. Com isso, como todo alimento rico em vitamina C, também melhora a absorção de ferro. Por isso, é desejável consumir a goji berry aliada a outro alimento rico em ferro na mesma refeição para que essa absorção seja mais eficaz. Como consequência desse processo, a goji berry evita anemias e melhora a saúde e o desenvolvimento das células sanguíneas. 

Combate os radicais livres

Responsáveis pelo envelhecimento precoce, essas substâncias são barradas pela ação da vitamina C. Dessa forma, pele, cabelos e organismo ficam livres desse estresse oxidativo. Não à toa, a vitamina C tem sido o ingrediente queridinho de cosméticos que prometem deixar a pele mais jovem e com menos linhas de expressão. Então, nada melhor do que consumir alimentos que potencializam esse efeito. 

Protege cérebro e coração

As autoras desse benefício são as vitaminas B2 e B6, que respectivamente atuam no funcionamento do sistema nervoso, cardíaco e muscular. Dessa forma, a B6 possui uma função específica de ajudar a quebrar a homocisteína, uma enzima cujo excesso pode desencadear o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Outro poder da B6 é trazer sensação de bem-estar, porque participa da produção de neurotransmissores responsáveis por esse estado. Por isso, a goji berry pode ser um alimento aliado da depressão. 

Atenua as celulites 

Um nutriente chamado beta-sisterol presente na goji berry tem ação anti-inflamatória. A celulite é o processo inflamatório das células de gordura. Portanto, ao consumir goji berry, também é ingerida uma substância chamada beta-sisterol, que tem ação anti-inflamatória e atua sobre as celulites. Porém, se você quer atenuar o aspecto de casca de laranja desse probleminha comum entre as mulheres, consuma três colheres de sopa de goji berry por dia. 

Pode ajudar a emagrecer 

Esse é o principal benefício comprovado pela ciência. Um estudo de 2011 publicado no Journal of the American College of Nutrition concluiu que 120 ml de suco de goji berry por 14 dias ajudou a aumentar as taxas metabólicas de voluntários no experimento. Além disso, foi notada a redução da circunferência abdominal dessas pessoas, quando comparadas com um grupo que tomou placebo. A razão desse efeito pode estar ligada à vitamina C, que auxilia a diminuir a resistência à perda de massa gorda. 

Leia também: Como se manter motivado para emagrecer

Previne o câncer 

Um estudo de 2012 veiculado Journal of the American College of Agriculture constatou que os polissacarídeos da goji berry podem evitar a disseminação da HeLa, um tipo de célula cancerígena. 

Quanto consumir

Inclua de duas a três colheres de sopa de goji berry ou 120 ml de suco. A forma de suplemento precisa ser prescrita por um nutricionista, pois a formulação pode variar de acordo com o fabricante do produto. 

Como incluir a goji berry na dieta

Essa berry é normalmente encontrada em empórios e zonas cerealistas na forma desidratada, que é bem versátil para consumo. Pode ser adicionada em granolas, iogurtes, vitaminas e saladas de frutas. Além do suco, há as versões em chá, que podem ser servidas em lanches da tarde e no decorrer do dia. 

Há contraindicações?

Não existem estudos ou casos que apresentem riscos do consumo em excesso. Na dúvida, sempre consulte um médico ou nutricionista para avaliar as melhores escolhas para sua saúde. 

Fontes: Geovanna Barreto e Juliana Belmont, nutricionistas da Clínica NutriCilla.

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