Fibro fog ou névoa mental: um dos sintomas da fibromialgia

A fibromialgia é uma doença caracterizada por uma dor crônica. Pode se manifestar em várias partes do corpo, principalmente nos tendões e nas articulações. Fadiga, dor de cabeça, distúrbios do sono, depressão e ansiedade são outros incômodos que acompanham o problema. E entre os diversos indícios da doença, há a fibro fog, que consiste na perda da capacidade de manter o foco e guardar fatos na memória. 

O que é fibro fog

Também conhecido como névoa mental, o termo “fibro fog” surgiu pela junção das palavras fibromialgia e neblina, em inglês. 

As dores costumam ser tão incômodas que podem atrapalhar os pensamentos. “As situações dolorosas acontecem de maneira tão intensa que o paciente fica impossibilitado de exercer suas funções diárias normalmente”, explica Cláudia Goldenstein Schainberg, reumatologista.

De acordo com alguns estudos, 50% dos pacientes diagnosticados com fibromialgia sofrem com a fibro fog. Contudo, nem sempre é possível diagnosticar a confusão mental na primeira consulta.

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“Para detectar as áreas afetadas, testes específicos e uma avaliação neuropsicológica podem ser necessários”, afirma a especialista. 

Portanto, a melhor maneira de tratar o problema é buscar soluções para a própria fibromialgia de forma individualizada.

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Tratamento para fibromialgia

Apesar de não haver cura para a doença, existe sim um tratamento, feito com medicamentos específicos. Geralmente, os médicos recomendam analgésicos de ação central, antidepressivos e antiepilépticos.

Mas outros métodos também podem ajudar a aliviar as dores. A prática de atividades físicas, por exemplo, é essencial não só para reduzir a dor, como também para tratar a fibro fog. 

A fisioterapia é muito recomendada para o auxílio dos movimentos e o fortalecimento dos músculos.

Por último, mas não menos importante: o paciente precisa cuidar da saúde mental. Desse modo, com um acompanhamento psicológico, o profissional irá ajudar o indivíduo a lidar com a doença e a tratar questões que o afligem. 

Fonte: Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg, especialista em Reumatologia e Reumatologia Pediátrica.