Febre Amarela: O que é, sintomas e modos de prevenção

Saúde
30 de Novembro, 2021
Febre Amarela: O que é, sintomas e modos de prevenção

A febre amarela ainda é uma doença bastante comum em países como o Brasil. O que significa que é sempre importante entender seus modos de transmissão e de prevenção, bem como os principais sintomas e tratamentos.

Para quem não sabe, a febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus e transmitida por vetores. Com certeza você já ouviu o nome Aedes aegypti por aí. O mosquito transmissor da dengue também é responsável por transmitir o vírus causador da doença nos meios urbanos, como em grandes cidades. Já no meio rural, o principal responsável por essa transmissão é o mosquito Haemagogus. Aliás, isso significa que a doença não é transmitida de pessoa para pessoa, apenas através da picada contaminada desses insetos.

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Quais são os sintomas da febre amarela?

Apesar de rara no Brasil, com menos de 15 mil casos no ano, é válido ficar atento aos seus principais sinais. Eles incluem febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.

A febre amarela também possui uma forma mais grave, igualmente rara. Ela aparece após um período breve de bem-estar (de até dois dias), com surgimento de insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A boa notícia é que, mesmo nesses casos, a maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a doença.

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Meios de prevenção

Aliás, é impossível falar de febre amarela e não citar a vacinação. Atualmente, a vacina contra a doença já faz parte do calendário anual de vacinação do Ministério da Saúde para crianças de 9 meses, com uma dose de reforço aos 4 anos. A vacina tem duração para a vida toda. Ainda assim, aqueles que nunca a tomaram quando pequenos devem tomá-la ao viajar para áreas com indícios da doença (como a região amazônica).

Além disso, essa é uma doença transmitida por mosquitos, o que pede um esforço individual e coletivo para evitar a disseminação do Aedes aegypti, que também é vetor de outras doenças, como a dengue e a zika. A prevenção mais efetiva, nesses casos, é evitar manter recipientes com água parada dentro de casa e nos arredores, já que é ali que as fêmeas depositam seus ovos. Fazer uso de repelentes, mosquiteiros e até roupas que cubram o corpo também são formas efetivas de evitar as picadas e, possivelmente, a contaminação.

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