Tipos de farinhas sem glúten

Alimentação
03 de Outubro, 2019
Tipos de farinhas sem glúten

A farinha é um ingrediente comum em muitos alimentos, incluindo pães, sobremesas e macarrão. Também é usada como espessante em molhos e sopas.

A maioria dos produtos é feita a partir da farinha de trigo. Embora não seja problemática para muitos, pessoas com doença celíaca, sensibilidade ao glúten ou que evitam a proteína por outras razões não devem consumir esse tipo de farinha.

A boa notícia é que há uma variedade de farinhas sem glúten no mercado, cada uma com sabor, textura e composição de nutrientes diferentes.

Confira opções de farinhas sem glúten:

Farinha de amêndoas

A farinha de amêndoas é feita de amêndoas descascadas e moídas. Ela é usada em produtos de panificação e pode ser uma alternativa sem grãos à farinha de rosca.

Normalmente, pode ser substituída em uma proporção de 1: 1 no lugar da farinha de trigo. Se você estiver assando com este tipo de farinha, use um ovo extra. 

A farinha de amêndoas contém muitos minerais, incluindo ferro, magnésio, cálcio, potássio, cobre e manganês. Também é uma boa fonte de vitamina E e gordura monoinsaturada.

Embora amêndoas e todas as oleaginosas sejam naturalmente sem glúten, é importante ler a embalagem para confirmar que ela não foi feita em uma instalação onde o glúten é processado.

Leia também: Leite de amêndoas: O que é, benefícios e receita

Farinha de amaranto

O amaranto é um pseudocereal que tem um sabor de terra e nozes e tende a assumir o sabor de outros ingredientes. 

Pode substituir 25% da farinha de trigo, mas deve ser combinada com outras farinhas ao assar. O melhor uso desse tipo de farinha é para fazer torta e pão.

É rica em fibras, proteínas e micronutrientes, manganês, magnésio, fósforo, ferro e selênio. Esses nutrientes auxiliam na função cerebral, na saúde óssea e na síntese de DNA.

Se você tem intolerância ao glúten, leia os rótulos. O amaranto processado nas mesmas instalações que o trigo pode conter traços de glúten.

Farinha de arroz

O arroz também integra a lista de ingredientes que é utilizado para fabricar farinhas sem glúten. A farinha é feita a partir de arroz integral moído. 

Tem um sabor de noz e pode ser usada para engrossar molhos ou preparar alimentos à milanesa, como peixe, carne e frango

A farinha de arroz integral pode ser usada para fazer macarrão ou ser combinada com outras farinhas sem glúten para receitas de pão, biscoito e bolo.

Essa farinha é rica em proteínas e fibras, o que pode ajudar a diminuir os níveis de açúcar no sangue e reduzir o peso corporal.

Também é fonte de ferro, vitaminas B, magnésio e manganês, além de compostos vegetais chamados lignanas, que ajudam a proteger contra doenças cardíacas.

Para evitar a contaminação com glúten, procure farinhas de arroz integral que não foram produzidas em uma instalação que também processa trigo.

Leia também: Melhores substitutos para o arroz branco

Farinha de aveia

A farinha de aveia é feita moendo a aveia integral. Dá aos assados ​​mais sabor do que a farinha de trigo e resulta em uma textura mais crocante.

Assar com farinha de aveia provavelmente tornará o produto final mais úmido. 

Devido à falta de glúten, alguns ingredientes precisarão ser ajustados para criar produtos de panificação leves e macios.

A aveia contém um tipo de fibra solúvel chamada beta-glucana, que possui vários benefícios à saúde. Essa fibra pode ajudar a diminuir o colesterol LDL “ruim”, bem como os níveis de açúcar no sangue e insulina.

Ela também é rica em nutrientes como proteínas, magnésio, fósforo, vitaminas do complexo B e o grupo antioxidante avenantramidas .

A aveia e a farinha de aveia são sujeitas a contaminação, dependendo de como foram cultivadas e de onde foram processadas. 

Se você não pode comer glúten, não deixe de procurar produtos que foram certificados sem essa proteína.

Farinha de milho

A farinha de milho está entre as farinhas sem glúten mais populares. Ela é uma versão moída do farelo de milho. 

É um espessante para líquidos e pode ser utilizada para fazer tortas e pães.

A farinha de milho vem nas variedades branca e amarela e pode ser combinada com outras farinhas sem glúten para fazer massa de pizza.

É rica em fibras e uma boa fonte de carotenoides, luteína e zeaxantina. Esses dois compostos vegetais agem como antioxidantes e podem beneficiar a saúde ocular, diminuindo a degeneração macular relacionada à idade e reduzindo o risco de catarata. 

Também oferece vitamina B6, tiamina, manganês, magnésio e selênio antioxidante.

A contaminação cruzada é tipicamente mais provável em alimentos processados ​​feitos com farinha de milho. Até o pão de milho pode conter farinha regular.

Farinha de grão-de-bico

O grão-de-bico tem sabor de noz e textura granulada e é popular na culinária indiana e do Oriente Médio. A farinha de grão-de-bico é matéria-prima para fazer falafel, homus e pão sírio.

É uma boa fonte de fibra e proteína à base de plantas. Esses nutrientes trabalham juntos para retardar a digestão, promover a saciedade e controlar o peso corporal.

Essa versão o também é rica em minerais como magnésio e potássio, os quais desempenham um papel positivo na melhora da saúde do coração.

Pode ocorrer contaminação cruzada com certos alimentos fabricados com outras farinhas que contêm glúten.

Leia também: Grão-de-bico: Benefícios e como consumir

Farinha de coco

Feita a partir da fruta seca, a farinha de coco produz resultados semelhantes aos da farinha comum e é boa para assar pães e sobremesas. 

É rica em ácido láurico gordo saturado. Esse triglicerídeo de cadeia média pode fornecer energia ao corpo e ajudar a diminuir o colesterol LDL “ruim” em combinação com seu teor de fibras.

A farinha de coco é uma boa opção para quem tem alergia a nozes e glúten. Ela pode estar contaminado na fase de processamento, portanto, verifique como foi produzida.

Farinha de tapioca

Esta farinha é espessante em sopas, molhos e tortas e não possui sabor perceptível. 

Também pode ser utilizada em combinação com outras farinhas sem glúten nas receitas de pão.

Um benefício para a saúde da farinha de tapioca é o seu teor de amido resistente, que funciona como fibra. 

Resistente à digestão, esse amido está ligado à melhora da sensibilidade à insulina, níveis mais baixos de açúcar no sangue, apetite reduzido e outros benefícios digestivos.

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Farinha de mandioca

A farinha de mandioca é feita ralando e secando o vegetal. Esta farinha é livre de glúten, grãos e nozes.

É mais parecida com a farinha branca e pode aparecer como substituta da farinha de trigo em receitas.

Tem um sabor neutro e é facilmente digerível. Também é mais baixa em calorias que as farinhas de coco ou amêndoas.

A farinha de mandioca consiste principalmente de carboidratos. Semelhante à farinha de tapioca, fornece amido resistente, que oferece diversos benefícios ao sistema digestivo.

Algumas pesquisas sugerem que o teor de amido resistente nessa farinha pode diminuir os níveis de açúcar no sangue e melhorar a sensibilidade à insulina. 

Como a farinha de mandioca pode ser usada sozinha em produtos alimentícios, é menos provável que ela seja contaminada. 

No entanto, é sempre importante observar onde o produto foi processado.

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