Quanto você precisa se exercitar para diminuir o risco de câncer

Movimento Saúde
21 de Janeiro, 2022
Quanto você precisa se exercitar para diminuir o risco de câncer

Os benefícios das atividades físicas são descobertos cada vez mais – tanto para a saúde física quanto mental. Inclusive, pesquisadores revelam que a prática regular de exercícios pode diminuir o risco de câncer.

O câncer é o crescimento desordenado de células que invadem os órgãos e tecidos. Quando essas células doentes se espalham para outras regiões do corpo, ocorre o que chamamos de metástase. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a fadiga relacionada ao câncer é uma sensação persistente de cansaço ou exaustão e atinge mais de 75% dos pacientes.

Assim, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Medicine & Science in Sports & Exercise, mais de 46.000 casos de câncer só nos EUA poderiam ser evitados através dos exercícios.

Além disso, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que o Brasil poderá ter 625 mil novos casos de câncer em 2020, estima. Dessa forma, entre eles, 50,3% deverão ocorrer em homens e 49,7% em mulheres. Por isso se movimentar é tão importante.

Quanto precisa se exercitar para reduzir o risco de câncer?

A pesquisa foi feita nos Estados Unidos e liderada por Adair Minihan, MPH, da American Cancer Society. Dessa maneira, cerca de 3% de todos os casos de câncer nos EUA em adultos com 30 anos ou mais estão relacionados à inatividade, eles descobriram.

“Essas descobertas ressaltam a necessidade de incentivar a atividade física como meio de prevenção do câncer”, disseram os autores do estudo à American Cancer Society Press Room.

Leia também: Exercícios podem prevenir crescimento de tumor cancerígeno

Mas quanto tempo de exercícios é necessário para reduzir o risco de câncer? Os dados da pesquisa comprovam que cinco horas de exercícios moderados por semana são benéficos para diminuir o risco de vários tipos de câncer comuns. 

“Existem muitas barreiras à atividade física. Como a falta de tempo devido a longas horas de trabalho, questões financeiras, falta de acesso a um ambiente seguro, entre outros”, dizem os pesquisadores.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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