Emagrecer depois dos 50 anos pode diminuir risco de câncer de mama
Soa chocante, mas o excesso de peso pode estar relacionado à incidência de doenças como o câncer de mama. Não é novidade que a obesidade é uma doença complexa. Ela que faz parte das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). De um modo geral, podemos dizer que a obesidade é caracterizada por um acúmulo excessivo de gordura corporal.
O excesso de peso é o principal sintoma, mas podemos observar outros indicativos como compulsão alimentar, cansaço excessivo, respiração ofegante, pernas pesadas e inchadas, calor e suor em excesso.
Além dos sintomas, temos suas consequências que valem ser ressaltadas: problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial, colesterol alto, varizes, artrose, doenças renais, dificuldade respiratória e cansaço, maior incidência de câncer, redução da expectativa de vida e baixa autoestima.
Agora, um recente estudo norte-americano apontou que a perda de peso em mulheres com mais de 50 anos pode reduzir o risco de desenvolver câncer de mama.
A pesquisa em questão, publicada no Journal of National Cancer Institute, direcionou-se a diferentes fatores que intervêm na difusão e propagação de doenças.
O que diz a análise
Em conjunto com a American Cancer Society, o ambicioso projeto consistiu na investigação dos hábitos e da saúde de mais de 180 mil mulheres estadunidenses. Elas foram minuciosamente avaliadas ao longo de 10 anos.
Como resultado, comprovou-se que o maior índice de gordura corporal aumenta os riscos de câncer de mama. Entretanto, a perda dessa gordura, ou seja, o emagrecimento, pode reverter esse quadro.
Assim, esse é um incentivo para quem busca mudanças de estilo de vida, visto que a saúde física está direta e inegavelmente conectada com hábitos saudáveis.
Portanto, o estudo reafirma que nunca é tarde demais para iniciar a jornada de emagrecimento. Mais do que isso, de plena saúde e longevidade. Além da estética, muitas vezes, o emagrecimento pode estar ligado a diversas questões de saúde.
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