Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Entenda o problema

Saúde
25 de Agosto, 2021
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): Entenda o problema

A doença pulmonar obstrutiva crônica, também conhecida como DPOC, é uma doença respiratória progressiva e que não tem cura. Os sintomas englobam as complicações da bronquite crônica e do enfisema pulmonar, o que dificulta bastante a respiração. 

Dessa maneira, a inflamação e as lesões no pulmão são causadas, principalmente, pelo tabagismo. Além da fumaça, as substâncias do cigarro destroem o tecido das vias respiratórias. Por isso, as consequências são falta de ar, tosse e dificuldades na respiração.

Outros tipos de fumaça, como as geradas pelo trabalho em minas de carvão e forno a lenha, também oferecem risco, assim como fumantes passivos e portadores de alterações genéticas nos pulmões. 

Apesar de comum, a DPOC é considerada grave e passa por momentos rápidos de piora. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a previsão é que a doença se torne a terceira causa de morte no mundo até 2030.

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Sintomas da doença pulmonar obstrutiva crônica

  • Falta de ar intensa;
  • Tosse constante;
  • Produção de muco;
  • Dificuldade de realizar atividades simples;
  • Infecções respiratórias frequentes.

Diagnóstico e tratamento

Um pneumologista ou um clínico geral podem fazer o diagnóstico da DPOC. Depois de analisar a história clínica do paciente, o médico deve solicitar tomografia computadorizada e raio-x do tórax, exames de sangue e gasometria arterial. O grau de obstrução das vias respiratórias e o fôlego total são medidos através do exame de espirometria. 

Para tratar casos leves de DPOC, a bombinha inalatória auxilia a passagem do ar e a redução dos sintomas: anticolinérgico, broncodilatador, beta-agonistas e corticóides, por exemplo.

Em casos graves, contudo, é necessário o uso de oxigênio através de um catéter nasal. O quadro deve definir se é de forma contínua ou durante algumas horas para realizar atividades específicas. A cirurgia só é indicada para complicações ainda mais sérias, em que parte do pulmão é retirada para a desobstrução do ar. 

A fisioterapia respiratória ajuda a desenvolver a capacidade de respiração. O médico pode sugerir a reabilitação como um complemento para a melhora dos sintomas e para a diminuição da medicação. 

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