Distonia cerebral causa contrações involuntárias nos músculos: Como funciona o tratamento

Saúde
06 de Outubro, 2021
Distonia cerebral causa contrações involuntárias nos músculos: Como funciona o tratamento

Caracterizada como um distúrbio neurológico, a distonia cerebral é responsável por causar contrações involuntárias nos músculos do corpo. Existem diversos tipos de distonias, que podem aparecer em diferentes idades — algumas com início na infância.

Os movimentos podem ser generalizados ou podem incidir sobre partes específicas ou segmentos do corpo. Já as causas, por outro lado, são variadas. Ou seja, a condição pode ser gerada por uma questão genética, ou então desencadeada por medicamentos e/ou lesões cerebrais.

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Principais tratamentos para distonia cerebral

O neurocirurgião Eduardo Quaggio, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que a maioria das distonias não tem cura. Mas também afirma que os quadros podem ser tratados com o uso de medicamentos via oral, a aplicação de injeções nos músculos envolvidos e a realização de cirurgias para neuromodulação — incluindo, principalmente, eletrodos que estimulam estruturas cerebrais profundas específicas.

“Nesses casos, o cirurgião irá implantar um dispositivo, semelhante a um marca-passo, capaz de estimular eletricamente algumas regiões do cérebro. Desse modo, o equipamento pode ajustar o controle dos movimentos do corpo”, diz Eduardo Quaggio.

De acordo com o especialista, também é imprescindível o entendimento de que existem dois tipos de distonias: a primária, ou seja, quando a distonia é o único sintoma associado; e a secundária, quando o distúrbio se dá como efeito de um outro problema de saúde, como infecções, lesões, traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral (AVC).

“Importante salientar que, no momento em que se iniciam os movimentos involuntários, um neurologista especialista em distúrbios do movimento poderá direcionar o tratamento ideal para cada caso, reduzindo o impacto negativo da distonia na qualidade de vida do paciente.”

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Fonte: Eduardo Quaggio, neurocirurgião membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

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