Dilatação para o parto: importância e como medi-la

Gravidez e maternidade Saúde
19 de Novembro, 2021
Dilatação para o parto: importância e como medi-la

A gravidez tem algumas fases até que o bebê finalmente vá para os braços da mamãe. Pouco antes de chegar na reta final, a gestante começa a sentir a famosa dilatação para o parto. Definitivamente, essa é uma das fases mais importantes, pois auxilia para que o parto normal aconteça de forma saudável. No entanto, a mesma pode ocorrer antes ou depois do rompimento da bolsa, etapa que também é fundamental, podendo ser natural ou induzida. 

Leia mais: 10 mitos e verdades sobre o parto

Quando a dilatação para o parto começa?

Logo depois da 35ª semana, é possível que as mulheres comecem a sentir as contrações de treinamento, chamadas de Braxton Hicks. Em outras palavras, são contrações que ainda não têm a condição de dilatar o colo do útero. A única contração efetiva é aquela que consegue ocasionar a abertura até 10 centímetros. Dessa forma, a Braxton Hicks começa a preparar o corpo da mãe para entrar em trabalho de parto. Na sequência, a partir da 37ª semana de gestação, o bebê deixa de ser considerado prematuro e passa a ter condições clínicas para nascer a qualquer momento.

Leia mais: Gravidez no verão: Dicas para evitar desconfortos

Dessa forma, a dilatação costuma ocorrer de 12 a 20 horas antes do nascimento. Além da dilatação, a mamãe sentirá contrações cada vez mais efetivas, até finalmente ocorrer o rompimento da bolsa. Ocasionalmente, a bolsa não rompe naturalmente durante o trabalho de parto. Sempre que isso acontecer, a equipe médica romperá a bolsa para que a dilatação ocorra. 

É nesse momento que a mamãe precisa se preparar para ir ao hospital, pois a equipe médica irá avaliar a dilatação. A análise geralmente é feita pelo exame de toque, quando o profissional introduz o dedo no canal vaginal para medir o tamanho da dilatação e o estágio do trabalho de parto.

O procedimento costuma ser desconfortável pois, devido a situação em que a mãe se encontra, é natural que ocorram contrações vaginais. Por isso, o partograma é o mais indicado, sendo um registro de hora em hora sobre a evolução, ou não, do trabalho de parto. 

A hora de vir ao mundo

O posicionamento do bebê pode começar a partir da 37ª semana. À medida que o colo do útero se afina, ele se posiciona cada vez mais para baixo. A bolsa se rompe e a dilatação aumenta, em média, 1 centímetro por hora. 

Por isso, para aliviar a dor e se concentrar no momento final do parto, é recomendado que a gestante inspire e expire profundamente durante a contração. Nesse período, a futura mamãe também pode caminhar e fazer movimentos leves como subir alguns degraus de escada, pois ajudam a posicionar o bebê para sua saída. Outras recomendações para aliviar a dor são acupuntura, analgesia de parto e banho.  

Com 10 centímetros, o colo do útero atinge seu limite de dilatação, e o bebê pode nascer, no máximo, em até 3 horas. Chamada de fase de expulsão, a mulher começa a fazer força para empurrar o bebê para fora e finalmente, nascer. O ideal é que o período expulsivo não seja tão extenso, podendo haver a utilização de um fórceps para evitar possíveis complicações, tanto do bebê, quanto da mãe. 

Por fim, aliadas à medicação, outras técnicas podem ser eficazes para a dilatação para o parto. Compressas de água quente, uso de óleos essenciais, acupuntura, sondas, soroterapia com ocitocina e exercícios são alguns dos exemplos.

Leia mais: Descolamento da placenta: Entenda o que é e quais os riscos

Fonte: Dra. Carolina Curci – Atua com Ginecologia, reprodução humana e obstetrícia. Hoje é diretora técnica da Clínica Curci, onde atende gestantes de 18 a 55 anos, mulheres tentantes e que buscam acompanhamento ginecológico.

Sobre o autor

Redação
Todos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos.

Leia também:

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Pessoas com histórico de infarto têm mais risco de desenvolver outros problemas de saúde a longo prazo, como insuficiências cardíaca e renal, arritmias e até depressão,

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Problemas como insuficiências cardíaca e até depressão são mais frequentes em quem sofreu um ataque cardíaco

Bem-estar Equilíbrio Saúde

“É impossível ser feliz sozinho”: cultivar relacionamentos está entre os segredos para viver mais

Indo na direção contrária da longevidade, um estudo revelou que quase ¼ das pessoas em todo o mundo se sentem sozinhas