Dieta das calorias inteligentes: O que é, como fazer e benefícios

Alimentação
17 de Março, 2021
Dieta das calorias inteligentes: O que é, como fazer e benefícios

A dieta das calorias inteligentes foi pensada por nutricionistas do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo e divulgada no livro de mesmo nome, de autoria de César Pedroso, presidente do Instituto de Saúde Integrada (ISI) do HC. Em resumo, ajuda na redução ou na manutenção do peso e, além disso, contribui para uma alimentação de melhor qualidade e mais nutritiva.

Ainda, essa é uma dieta que visa controlar melhor o índice glicêmico dos alimentos consumidos. Não só, também busca controlar o consumo de gorduras saturadas (aquela gordura conhecida como “ruim”, pois é capaz de elevar os níveis de colesterol no corpo quando consumidas em excesso).

Como seguir a dieta das calorias inteligentes

Essa dieta também é chamada de Dieta do K, pois utiliza uma unidade de medida denominada como “K” para cada alimento. Ou seja, calcula-se o “K” a partir da divisão do valor calórico dos alimentos por 10, assim um alimento com 100 calorias é representado com o valor de 10ks. No entanto, o foco não é a contagem das calorias. Pelo contrário, essa dieta volta a sua atenção ao índice glicêmico dos alimentos.

Em resumo, o IG é um valor dado aos alimentos que demonstra a velocidade com que a glicemia aumenta após sua ingestão. Sendo assim, alimentos de alto IG aumentam a glicemia rapidamente e os alimentos de baixo IG tem um efeito mais lento. Por isso, o primeiro tipo causa picos de glicemia e o segundo, não.

Ainda, essa é uma metodologia que promove o mínimo consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas. As gorduras saturadas podem causar o aumento do nível de colesterol. Sendo assim, aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Por isso, essa forma de alimentação divide os alimentos em grupos de acordo com sua qualidade nutricional. Sendo assim, os alimentos verdes são aqueles de baixo índice glicêmico e cujo consumo é liberado. Ainda, existem os alimentos amarelos e os vermelhos. No caso dos amarelos, eles apresentam quantidade moderada de gorduras saturadas, IG e presença de sódio. Por isso, podem ser consumidos, porém, controladamente. Por fim, os alimentos vermelhos são aqueles ricos em gordura saturadas, com alto IG e muito sódio em sua composição. Dessa forma, seu consumo é contraindicado e deve ser o menor possível.

Alimentos verdes

  • Folhas
  • Legumes
  • Verduras
  • Frutas
  • Cereais integrais
  • Grãos ancestrais
  • Leguminosas
  • Oleaginosas (fontes de gorduras boas)

Alimentos vermelhos

  • Bolachas
  • Doces
  • Comida congelada
  • Embutidos
  • Refrigerantes
  • Bebidas alcoólicas
  • Leite integral
  • Queijos amarelos (muito gordurosos)
  • Cereais com açúcar

Leia também: Medicina culinária: O que é e como pode beneficiar a saúde

Sobre o autor

Nathália Lopes
Estagiária de Jornalismo

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