Descolamento de retina pode resultar em cegueira permanente se não tratado

Saúde
30 de Novembro, 2021
Descolamento de retina pode resultar em cegueira permanente se não tratado

Mais comum na vida adulta ou na terceira idade, o descolamento de retina é uma condição que pode resultar em cegueira permanente e que geralmente faz parte do processo de envelhecimento do corpo humano. Contudo, o oftalmologista Carlos Porto alerta que essa condição não é intrínseca às pessoas mais velhas. Além disso, medidas de prevenção podem ajudar a evitar o problema.

“Primeiramente, é preciso entender que a retina é uma fina membrana que reveste todo o interior do corpo ocular. Desse modo, ela é formada por milhões de células nervosas que captam as imagens e as transmitem ao cérebro, onde se dá o fenômeno da visão. Quando ocorre um descolamento de retina, há uma desconexão dessas células, o que impede a transmissão da imagem e leva à perda da visão”, diz.

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Como prevenir o descolamento de retina

Diante desse cenário, a melhor forma de prevenção consiste em visitas regulares a um oftalmologista. Isso porque o especialista será capaz de realizar os exames necessários para identificar possíveis problemas oculares. “Como nos casos de pessoas que possuem a retina mais frágil, por exemplo. Com essa condição detectada precocemente, um tratamento preventivo pode ser aplicado a fim de evitar o descolamento”, explica Carlos Porto.

Entre outros fatores que podem ocasionar um descolamento de retina estão os traumas e até mesmo doenças sistêmicas, como o diabetes. Apesar de ser uma condição indolor, o paciente pode preceder o problema por meio de sinais visuais como manchas, pontos flutuantes ou “borramentos” na visão, assim como percepção de flashes ou raios luminosos.

No que diz respeito ao tratamento do descolamento de retina, Porto ressalta que a maioria dos casos requer intervenções cirúrgicas que busquem restaurar a anatomia original e recuperem o máximo possível da visão. “Já a urgência e a conduta a serem adotadas dependerão do tipo, da progressão e do local da retina que foi afetado.”

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Fonte: Carlos Porto, médico oftalmologista da Oftalmologia Campinas.

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