Desarmonização facial: Por que os procedimentos dão errado?

Beleza
11 de Março, 2022
Desarmonização facial: Por que os procedimentos dão errado?

Um dos procedimentos estéticos que mais vem ganhando destaque nos últimos tempos é a harmonização facial. Porém, muitos pacientes também têm buscado o oposto: a desarmonização facial.

Em primeiro lugar, a harmonização facial consiste em um tratamento estético que utiliza uma combinação de técnicas de preenchimento para proporcionar mais equilíbrio entre o volume, o formato e o ângulo de todas as partes do rosto. Assim, promove também o rejuvenescimento. 

A procura pela desarmonização facial

A cirurgiã-dentista e especialista no assunto, Michele França, explicou as razões pela alta procura nesse tipo de procedimento.  

“Há uma sensação, por parte do público, de que as pessoas estão ficando com um mesmo padrão facial e muscular. Muitos profissionais ainda utilizam somente preenchedores e a toxina botulínica (botox), quando na verdade, as tecnologias nesse tratamento avançaram e muito. Existem procedimentos como o emagrecimento facial; o Ultraformer 3, que é um ultrassom micro e macrofocado, para trabalhar a flacidez, afinamento facial e estímulos de colágeno, promovendo um lifting facial”. 

Dessa forma, ela adianta que o segredo é identificar a necessidade do paciente. Ou seja, fazer um planejamento individualizado e, aí sim, associar as técnicas necessárias para tratar o envelhecimento. 

“Não é somente preencher e volumizar o rosto. É extremamente importante trabalhar os estímulos de colágeno, realizar as ancoragens musculares e aí sim, repor o volume perdido e equilibrar a musculatura, para que haja um resultado natural, sem transformações bruscas”, explicou.  

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É possível desfazer procedimentos estéticos?

Um outro ponto abordado por Michele foi a mudança de público e das tendências, o que acabou acarretando no aumento da reversão da harmonização facial. Mas ela garante que há como fazê-la sem receios: 

“Não há preenchimento que não se desfaça. E no caso do ácido hialurônico, por exemplo, o procedimento dura em média um ano. Se não gostou, há como reverter com uma enzima chamada Hialuronidase, que derrete o produto e, a partir daí, dá para remover todos os preenchimentos e replanejar o tratamento”, pontuou.  

Por essas razões, é extremamente necessária a busca por um profissional capacitado e que saiba trabalhar com os processos modernos existentes no mercado.  

“Não se deve ter apenas um rejuvenescimento a partir de preenchedores e botox, mas algo sofisticado, natural e que seja alinhado com a vontade do paciente”, finalizou.

Fonte: Michele França, cirurgiã-dentista e especialista no assunto.

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