Costocondrite: O que é, sintomas e tratamento

Saúde
27 de Agosto, 2021
Costocondrite: O que é, sintomas e tratamento

A costocondrite consiste em uma inflamação nas cartilagens que ligam as costelas ao osso esterno, localizado no meio do peito e responsável por sustentar a clavícula e a costela. A condição leva a dores no peito, podendo até mesmo ser confundida com infarto.

Apesar de ser semelhante à Síndrome de Tietze, na costocondrite não há inchaço da articulação. Sendo assim, a doença é responsável por 10% a 30% das queixas de dor torácica em crianças e adolescentes.

Dessa maneira, pacientes com costocondrite costumam sentir dores cuja intensidade varia de acordo com os movimentos que envolvem o tronco, como respiração profunda, estresse físico e pressão no peito.  

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Causas

Não há uma causa específica para a costocondrite. Contudo, alguns fatores podem favorecer a inflamação, como:

  • Pressão no peito, como a causada pelo cinto de segurança em freada brusca, por exemplo;
  • Má postura;
  • Artrite;
  • Trauma ou lesão na região torácica;
  • Esforço físico de alguma atividade;
  • Respiração profunda;
  • Movimentos repetitivos como espirro e tosse;
  • Artrite;
  • Fibromialgia.

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Sintomas da costocondrite

O principal sintoma da doença é a dor no peito. Apesar de a dor ser limitada a uma região — principalmente o lado esquerdo do peito —, ela pode irradiar para outros locais do corpo, como costas e abdômen.

Além disso, também podem surgir outros sintomas:

  • Dor ao tossir;
  • Dor ao respirar;
  • Falta de ar;
  • Sensibilidade ao toque na região afetada.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico é feito através de exames como radiografia do tórax, tomografia computadorizada e eletrocardiograma. Dessa maneira, com os resultados obtidos, o médico irá indicar o tratamento mais adequado.

Geralmente, o indicado para tratar a dor da costocondrite é fazer repouso, aplicar uma compressa quente na região e evitar movimentos bruscos. Ademais, realizar exercícios de alongamento ajuda a aliviar os sintomas.

Em alguns casos, é necessário tratar com analgésicos ou anti-inflamatórios. Caso as dores estejam em um nível grave, o médico pode aplicar injeções e indicar fisioterapia.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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