Cisto de Naboth: Conheça condição que afeta algumas mulheres

Saúde
09 de Fevereiro, 2022
Cisto de Naboth: Conheça condição que afeta algumas mulheres

Você já ouviu falar no cisto de Naboth? Muitas pessoas não conhecem a condição feminina, que é causada por um probleminha no funcionamento das glândulas de Naboth, que são produtoras de muco.

Essas estruturas têm como função a umidificação e a lubrificação do trato vaginal inferior. Atuam protegendo o local contra a ação das bactérias presentes na vagina e, assim, impedem que elas infectem o útero. Contudo, quando os canais de saída do muco ficam obstruídos, há o aparecimento do cisto. Assim, entenda melhor com cinco fatos sobre o assunto:

5 fatos sobre o cisto de Naboth

1 – É uma obstrução na saída do muco

Os tecidos do colo uterino estão sempre em renovação. Mas, se por algum motivo, um tecido celular se sobrepor a outro durante esse processo, eles podem acabar obstruindo a saída de muco. Aí, é formado um cisto, como se fosse uma “espinha no colo do útero” — isto é, uma bolinha de muco que ficou retida.

2 – É mais comum em mulheres jovens

Isso porque mulheres em idade reprodutiva produzem mais muco, o que aumenta o risco do problema.

3 – O cisto de Naboth é assintomático

O aparecimento do cisto não causa nenhuma dor, é assintomático. Muitas vezes, somente exames de rotina feitos pelo ginecologista são capazes detectar, assim como testes de imagem — ultrassonografia transvaginal ou colposcopia, por exemplo.

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4 – Não é motivo de preocupação

Ele é comum. Ou seja, se aparecer, não deve ser motivo de preocupação, pois é benigno. Ele será acompanhado pelo médico nas consultas habituais e pode sumir de maneira espontânea.

5 – O cisto de Naboth costuma ser pequeno

Na maioria dos casos, ele não passa de um centímetro — é muito pequena a chance de ser maior do que isso. Especialistas dizem que, na literatura, já foram relatados casos nos quais houve a necessidade de retirar, mas, clinicamente, essa não costuma ser a orientação. Se surgirem dúvidas com relação ao diagnóstico, uma biópsia pode ser feita.

Fontes: Nelly Kobayashi, ginecologista, obstetra e sexóloga na Clínica de Reprodução Humana Assistida VidaBemVinda, em São Paulo; e Fernanda Rosa Delli Paoli, ginecologista da Clínica Paoli e especialista em Patologia do Trato Genital Inferior, de São Paulo.

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