Circunferência abdominal: como medir e porque ficar de olho

Saúde
15 de Fevereiro, 2022
Circunferência abdominal: como medir e porque ficar de olho

O termo circunferência abdominal é bastante utilizado por médicos e especialistas no processo de emagrecimento. Mas, você sabe o por quê? Acredite, essa medida é ainda mais importante do que você pensa e pode ser um ótimo medidor de saúde

O que é a circunferência abdominal? 

Segundo a Dra. Ana Luísa Vilela, médica nutróloga de São Paulo, a circunferência abdominal é a medida completa do abdômen. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, as medidas ideais para essa região do corpo ficam entre 102 cm para os homens e 88 para as mulheres. 

“A circunferência é parâmetro para identificar a obesidade centrípeta. Ou seja, a gordura visceral, que é o grande fator de risco para doenças cardiovasculares e metabólicas”, explica. 

Como medir

Tirar essa medida é simples, e o processo pode ser feito em casa, com o auxílio de uma fita métrica. Basta posicioná-la ao redor do corpo, na altura do umbigo (o ideal é a fita passar por cima dele). Desse modo, são considerados valores ideais:

  • Homens: menos de 102 centímetros de circunferência;
  • Mulheres: menos de 88 centímetros de circunferência.

Leia também: 4 hábitos alimentares para perder gordura abdominal conforme envelhecemos

Por que se atentar à circunferência abdominal? 

Como citado acima, a medida dessa circunferência é um parâmetro para importantes medições de saúde. Por isso, é preciso vê-la como um sinal de alerta quando o número está acima do que é pré-fixado pela OMS ou pelas sociedades médicas. Mas, é claro que pode haver uma variação nos números segundo as constituições corporais de cada um. No entanto, o perigo surge quando os números são excessivamente acima do ideal.  

Nesses casos, a Dra. Ana explica que é importante que o médico avalie se há comprometimento metabólico ou cardíaco, identificar as causas para esse ganho de gordura abdominal e iniciar o tratamento para garantir um emagrecimento saudável. 

Fonte: Dra. Ana Luísa Vilela, médica nutróloga de São Paulo

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