Quais os chocolates mais saudáveis para a Páscoa? Especialista responde
Com a Páscoa chegando, a lista de compras de ovos de chocolate para a família só aumenta. O problema é que o consumo excessivo desse doce açucarado pode ser ruim para a saúde. Por isso, conhecer os diferentes chocolates e saber quais são os mais saudáveis é fundamental para fazer escolhas mais equilibradas durante o feriado.
A coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, Paula Pens, aponta que é importante conhecer todas as opções de ovos saudáveis para não errar na decisão.
“O termo light, por exemplo, indica que o produto tem teor reduzido de, no mínimo, 25% de determinado ingrediente. Já a versão diet não contém um grama de açúcar, mas não necessariamente é menos calórico. Ao tirar o açúcar, para dar sabor ao alimento, aumenta-se a quantidade de gordura. Por isso, ele é indicado apenas para pesoas com diabetes”, enfatiza.
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Chocolates saudáveis para cada faixa etária
Alguns tipos são mais recomendados para determinadas faixas etárias. “A versão amarga é uma ótima opção para adultos com idade mais avançada e idosos, por exemplo, pois ela possui flavonoides de cacau. São bioativos derivados da semente da planta que atuam diretamente na redução da pressão arterial e no bombeamento do sangue para o cérebro, melhorando o sistema cognitivo do ser humano. Ingerir 30 gramas é o ideal”, explica.
No caso das crianças, a especialista afirma que não é recomendado que menores de três anos consumam chocolate. “A partir dessa idade, o consumo diário não deve ultrapassar o equivalente a um tablete pequeno. A dica, então, é fazer substituições como trocar o ovo por um brinquedo novo, um livro, um passeio…”.
Paula também indica a ingestão do produto amargo com 70% de cacau, mas para aqueles que estão acostumados com a versão ao leite, tipos que possuem 50% da fruta na composição são ótimas saídas. “Ter cautela na quantidade, estar atento à composição nutricional e evitar exageros são dicas essenciais para quem deseja ter um momento prazeroso e saudável”, finaliza.
Fonte: Paula Pens, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera.