Capacitismo: O preconceito contra pessoas com deficiência

Equilíbrio
08 de Novembro, 2021
Capacitismo: O preconceito contra pessoas com deficiência

Você já falou ou ouviu outras pessoas falarem frases como “Tá cego?”, “Não sou cego” ou “Nossa, que mancada”?. Se sim, saiba que essas falas estão relacionadas ao capacitismo, uma forma de preconceito contra pessoas com deficiência.

O termo capacitismo vem da tradução do inglês “Ableism”, que significa destratar ou ofender uma pessoa por sua deficiência.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, cerca de 24% da população – 46 milhões de brasileiros – possuem algum tipo de deficiência. Além disso, uma pesquisa feita pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo ao Ibope, divulgou que apenas 400 mil pessoas com deficiência estão inseridas no mercado de trabalho.

De acordo com estudos sobre o tema, o capacitismo é definido como forma pela qual as pessoas com deficiência são tratadas como “incapazes”. Assim como outros tipos de preconceitos, como por exemplo, como o racismo e a homofobia.

Assim, outro exemplo de atitude capacitista são construções ambientais que não são projetadas para pessoas com deficiência. Existem diversos edifícios com portas de entrada que dificultam o acesso de pessoas com cadeiras de rodas, por exemplo.

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Como evitar o capacitismo

A melhor forma de evitar o capacitismo é evitar utilizar uma linguagem preconceituosa. Por mais que, muitas vezes, as frases sejam usadas na “inocência”. Sendo assim, pessoas com qualquer tipo de deficiência merecem respeito e devem ser tratadas com educação. 

Portanto, a partir de agora, exclua as seguintes frases do seu vocabulário:

  • “Fica dando uma de João sem braço”
  • “Que mancada!”
  • “Mesmo sem braços e pernas ele/ela consegue fazer tudo isso”
  • “Você é retardado?”
  • “Não sou cego?”
  • “Você tem relações sexuais mesmo assim?”
  • “Como você se relaciona sendo assim?”
  • “Nossa, mas ele nem parece que tem deficiência”
  • “Mesmo sendo deficiente, ele consegue”
  • “Você é surdo?”

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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