Calvície feminina: Conheça o problema capilar da ex-BBB Juliette
Juliette Freire, vencedora do BBB 21, surpreendeu os seguidores do Instagram ao revelar, na última terça-feira (01), que sofre de calvície feminina e que está fazendo tratamento para controlar o problema.
Calvície feminina é o nome popular para a alopecia androgenética, uma queda de cabelos acentuada, desencadeada geralmente por fatores genéticos. Além da predisposição genética, a queda de cabelo também pode esconder doenças potencialmente graves, como alterações de tireoide, anemia, psoríase, lúpus, entre outros.
“O povo estava perguntando o que eu faço no dermatologista. Fora essas coisas de tratamento de pele, peeling, todas essas coisas de embelezamento, faço um laser aqui nessas áreas (na parte do couro cabeludo próxima à testa) para estimular crescimento, porque tenho calvície feminina. Desde criança, tenho pouquíssimo cabelo nessas áreas”, explicou a ex-BBB.
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Alopecia androgenética: entenda a calvície feminina de Juliette
A alopecia é uma condição em que ocorre uma repentina perda de cabelo. Nesta doença, o cabelo cai em grandes quantidades em determinadas áreas, proporcionando a visualização do couro cabeludo. “Em certo grau, a alopecia afeta em torno de 50% dos homens e 40% das mulheres acima de 50 anos”, afirma Caio Lamunier, dermatologista da SBD e do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Os sintomas mais expressivos tendem a surgir a partir dos 40 anos. Nos homens, são as “entradas” ou aquela “coroa” no topo da cabeça. Já nas mulheres, por outro lado, o problema costuma aparecer mais tardiamente e de forma menos intensa. Nesse sentido, na fase da menopausa, é comum observar aumento de fios perdidos, justamente por questões hormonais.
O tratamento irá depender de cada caso. Mas no geral, inclui medicamentos administrados via oral e de uso tópico no couro cabeludo, entre outros. O dermatologista Cyro Hirano, responsável pelos cuidados capilares Juliette, afirmou em entrevista que um dos tratamentos mais modernos para conter o avanço da alopecia androgenética é um laser com uma tecnologia robótica, que faz o controle da queda e o estímulo do crescimento do fio.
De acordo com o médico, os resultados são visíveis a partir de três meses do início do tratamento. Mas, a quantidade de sessões depende da avaliação de cada paciente.
Outras causas que provocam a queda de cabelo
- Falta de nutrientes: o ferro é um dos minerais necessários para uma boa saúde dos cabelos. Portanto, a falta do nutriente acentua a perda dos fios. O mesmo vale para vitaminas do complexo B. Por isso, é fundamental seguir uma alimentação equilibrada. Se for o caso, o profissional pode sugerir suplementações;
- Químicas para cabelo: diversas intervenções estéticas podem causar danos. As progressivas à base de formol são um bom exemplo. “Pois, o fio alisado fica desidratado e bem quebradiço”, destaca Lamunier. Por outro lado, o tioglicolato de amônia, substância muito usada para fazer relaxamento nos cabelos, desestrutura as células do córtex dos fios, conhecido como o “coração” do cabelo. “Ou seja, ele determina o formato dos fios, além da sua cor, força e elasticidade”, diz o dermatologista.
- Covid-19: de acordo com os especialistas, também tem sido comum pessoas se queixando de queda capilar após contraírem o coronavírus. Mas, mesmo com poucos estudos relacionados ao tema, os dermatologistas indicam que os fios podem cair depois da doença.
Fontes: Fabiane Andrade Mulinari Brenner, médica dermatologista e coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)
Caio Lamunier, médico dermatologista da SBD e do Hospital das Clínicas de São Paulo