Bursite no ombro: conheça os sintomas e saiba como evitar
Muitas pessoas sentem um incomodo na região do ombro, mas não sabem que isso pode se tratar de uma condição conhecida como bursite no ombro. A doença é caracterizada por inflamações das bursas, que são bolsas compostas por líquidos localizados nas articulações. A função das bursas é, principalmente, diminuir os atritos entre os tendões e os músculos, mas, quando inflamada, pode causar dor e prejudicar a qualidade de vida.
As causas de bursite no ombro
De acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta, a bursite no ombro é, sobretudo, causada pela repetição de movimentos muscular, além de posições que causam danos às bursas. O risco para desenvolver essa inflamação pode aumentar conforme a idade, contato ou movimento repetitivo. Assim, a condição também pode acontecer entre os jovens, por conta do uso prolongado de videogame ou celular.
Além das causas mencionadas pelo fisioterapeuta, as atividades esportivas, domésticas e laborais, condições de saúde lesões e traumas na área afetada também podem contribuir para o desenvolvimento do quadro.
Principais sintomas
O principal sintoma de busite no ombro é a fraqueza e dor na região. De acordo com o especialista, “os sintomas são fáceis de verificar: dor local no ombro na parte lateral, piorando quando há movimento, além de presença de dor de tipo inflamatório. O seu agravamento é especialmente sentido durante a noite, impossibilitando o doente de dormir sobre o ombro afetado”.
Dicas para evitar a bursite no ombro
Para evitar o desenvolvimento de bursites, é necessário cuidar do corpo e não forçar as articulações. Para isso, o fisioterapeuta dá algumas dicas:
- Dobre os joelhos ao levantar;
- Evite movimentar cargas pesadas para não causar tensão nos ombros;
- Faça pausas frequentes e alterne tarefas repetitivas;
- Controle seu peso corporal;
- Fortaleça seus músculos com exercícios físicos.
Como tratar a bursite?
Ainda de acordo com o especialista, as formas mais utilizadas de tratamento de bursite no ombro incluem repouso, fisioterapia e administração de medicamentos anti-inflamatórios. “Na maioria dos casos, os sintomas somem após algumas semanas de cuidados. Mas sempre alerto que quem teve o diagnóstico da inflamação, deve buscar maneiras de prevenir ou corrigir os fatores desencadeadores. Assim, uma ótima saída é o fortalecimento muscular”, conclui o fisioterapeuta.
Fonte: Bernardo Sampaio, fisioterapeuta pela PUC-Campinas (Crefito: 125.811-F), diretor clínico do ITC Vertebral e do Instituto Trata, unidades de Guarulhos. É professor em cursos de pós-graduação em fisioterapia traumato-ortopédica, professor em fisioterapia do Centro Universitário ENIAC (Guarulhos) e também leciona como convidado nos cursos de pós-graduação na Santa Casa de São Paulo.