Benefícios do sorriso para a saúde – comprovados pela ciência

Equilíbrio
30 de Setembro, 2019
Benefícios do sorriso para a saúde – comprovados pela ciência

O Dia Mundial do Sorriso é comemorado anualmente na primeira sexta-feira do mês de outubro. Esse pequeno gesto representa muito mais do que mostrar alegria ou prazer.

O sorriso ajuda no bom funcionamento dos sistemas respiratório, cardiovasculares e imunológico, entre outros benefícios à saúde física, mental e espiritual.

Quando sorrimos, uma série de reações positivas ocorre em nosso organismo, causadas principalmente pela produção de endorfina, neurotransmissor que atua nos estados de humor. 

Mais importante ainda, estudos mostraram que apenas o ato de sorrir (produzindo formas e movimentos físicos faciais), seja o resultado de uma verdadeira alegria ou de um ato, pode trazer benefícios de curto e longo prazo para a saúde e o bem-estar das pessoas.

Veja razões pelas quais você deve fazer um esforço consciente para sorrir todos os dias.

Diminui o estresse

Em um estudo de 2012 publicado na revista Psychological Science, psicológicos da Universidade do Kansas estudaram 170 participantes que foram instruídos a segurar pauzinhos na boca em três formações, fazendo-os sorrir em vários graus sem perceber, depois de realizar uma tarefa estressante. 

O experimento revelou que os indivíduos que sorriram mais sofreram uma redução substancial na frequência cardíaca e recuperação mais rápida do estresse em comparação àqueles cujas expressões permaneceram neutras.

Melhora o humor

Sorrir de verdade faz bem para o humor. A descoberta é de pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. Em um experimento, eles avaliaram o desempenho e animação de um grupo de atendentes que distribuíram falsos sorrisos para clientes e outro grupo com funcionários que espalhavam sorrisos sinceros. 

No fim, os pesquisadores constataram que aqueles que sorriam com sinceridade tinham mais bom humor e trabalhavam melhor que os outros.

Reduz a pressão arterial

Um estudo feito pela escola de medicina da Universidade de Baltimore, nos Estados Unidos, comprovou que um sorriso foi capaz de fazer com que o fluxo de sangue aumentasse 22%, reduzindo a pressão arterial.

Aumenta o colesterol bom

Em um trabalho da Universidade de Loma Linda, nos Estados Unidos, pesquisadores estimularam um grupo a dar gargalhadas. O resultado? Essas pessoas elevaram em até 26% seus níveis de HDL.

Turbina a imunidade

Um simples sorriso parece ser capaz de ajudar a impulsionar o sistema imunológico do corpo. A Clínica Mayo, especializada em saúde nos Estados Unidos, relata que o riso e os pensamentos positivos liberam moléculas de sinalização no cérebro que combatem o estresse e as doenças, enquanto pensamentos negativos diminuem a imunidade do seu corpo. 

Um estudo de 2015 descobriu que o sorriso aumenta as respostas imunes em mulheres que acabaram de ter bebês. Então, talvez o riso seja realmente o melhor remédio.

Leia também: Como fortalecer a imunidade

Aumenta a produtividade

Os benefícios de dar um sorriso no rosto no escritório não começam e terminam com um aumento de humor: essa dose de felicidade pode ajudar a torná-lo um funcionário mais produtivo também. Em 2010, uma equipe de pesquisadores constatou que a felicidade tem um efeito significativo e causal na produtividade no local de trabalho.

Sobre o autor

Redação
Todos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos.

Leia também:

Bem-estar Equilíbrio Saúde

“É impossível ser feliz sozinho”: cultivar relacionamentos está entre os segredos para viver mais

Indo na direção contrária da longevidade, um estudo revelou que quase ¼ das pessoas em todo o mundo se sentem sozinhas

misofonia
Bem-estar Equilíbrio

Misofonia: O que é a síndrome que viralizou no TikTok?

A misofonia é uma condição que provoca uma reação negativa aos sons. Saiba mais

Bem-estar Equilíbrio Saúde

Taxas de suicídio e de autolesão de crianças e jovens aumentam no Brasil

País registrou o aumento de 3,7% nas taxas de suicídio e de 21% nos casos de automutilação entre os anos de 2011 e 2022