É seguro o bebê dormir com cobertor? Entenda

Gravidez e maternidade Saúde Sono
03 de Fevereiro, 2022
É seguro o bebê dormir com cobertor? Entenda

Cuidar de um bebê não é nada fácil, é necessário estar sempre atento aos mínimos detalhes. Por isso, geralmente, os pais ficam com alguma dúvida, principalmente sobre o sono dos filhos. O sono dos bebês é algo essencial. E uma das questões mais frequentes é se realmente é seguro o bebê dormir com um cobertor.

Riscos

Em primeiro lugar, o maior risco de um bebê dormir com cobertor, almofada ou brinquedo, é morte súbita (síndrome SIDS), alertam cientistas do Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Isso porque esses objetos podem obstruir as vias respiratórias dos pequenos e trazer risco de asfixia.

Além disso, alguns bebês têm problemas para dormir quando está muito quente. Por isso, eles podem acordar várias vezes durante a noite. 

Leia também: Como organizar a rotina de sono do bebê: Dicas

Idade certa para o bebê dormir com cobertor

De acordo com a Academia Americana de Pediatria (AAP), o ideal é manter todos os tipos de roupas de cama macias – ou seja, cobertores, travesseiros, almofadas e bichos de pelúcia – fora do berço até pelo menos 12 meses de idade. 

Mas apesar de os riscos de morte súbita reduzirem após os 12 meses, cobertores muito grandes podem ser uma má ideia, especialmente para bebês prematuros. Dessa maneira, os especialistas recomendam utilizar um cobertor, manta ou lençol pequeno e fino dos 12 aos 18 meses.

Outra dica essencial é usar os cobertores “saco de dormir” (também conhecidos como cobertor vestível) na qual o bebê fica enrolado dentro dele, como se estivesse vestindo uma roupa. 

Após os 18 meses de vida, os bebês conseguem se livrar do cobertor e afastar bichos de pelúcia facilmente. Mas o importante é ter as consultas com o pediatra em dia, para que ele dê o suporte adequado para o seu filho. 

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

Leia também:

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Pessoas com histórico de infarto têm mais risco de desenvolver outros problemas de saúde a longo prazo, como insuficiências cardíaca e renal, arritmias e até depressão,

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Problemas como insuficiências cardíaca e até depressão são mais frequentes em quem sofreu um ataque cardíaco

Bem-estar Equilíbrio Saúde

“É impossível ser feliz sozinho”: cultivar relacionamentos está entre os segredos para viver mais

Indo na direção contrária da longevidade, um estudo revelou que quase ¼ das pessoas em todo o mundo se sentem sozinhas