Ansiedade: o que é, sintomas, causas, como tratar e prevenir
- 1. O que é
- 2. Sintomas físicos e psicológicos
- 3. Causas
- 4. Fatores de risco da ansiedade
- 5. Tipos de ansiedade mais comuns
- 6. O que é uma crise de ansiedade
- 7. Diagnóstico
- 8. Tratamento para ansiedade
- 9. Como prevenir a ansiedade
- 10. Complicações: o que acontece quando a ansiedade não é tratada
- 11. Ansiedade tem cura?
- 12. Ansiedade e depressão
- 13. Ansiedade em crianças
- 14. Diferença entre estar ansioso e ter ansiedade
- 15. Alimentos que ajudam a combater a ansiedade
- 16. Exercícios físicos para combater ansiedade
- 17. Infarto ou ansiedade: Principais diferenças e o que fazer
- 18. Diferentes especialidades médicas envolvidas nos cuidados
- 19. Programas Vitat para ansiedade
- 20. Teste seu nível de ansiedade
- 21. Fontes/bibliografia
- 22. Links úteis
Sensação de que tudo vai dar errado a qualquer momento, preocupação excessiva com o futuro, pensamentos a milhão. Hoje, é privilégio não sofrer com a ansiedade em algum momento, principalmente com a vida que levamos.
É normal ficar ansioso. Aliás, é inevitável: vivemos em um ambiente assolado por desemprego, assaltos e outras situações que expõem a nossa fragilidade.
Dessa forma, a ansiedade tem o mesmo mecanismo do medo, que é interpretado pelo corpo como forma de sobrevivência e alerta. Ou seja, é um estado fisiológico normal, mas que é prejudicial quando domina o comportamento da pessoa a ponto de impedi-la de viver normalmente.
O que é
Como dito, a ansiedade é uma resposta normal do ser humano a uma série de situações ou eventos. No entanto, quando essa preocupação torna-se excessiva e afeta a qualidade de vida, o bem-estar e os relacionamentos pessoais ou profissionais, ela se torna um transtorno e exige tratamento.
O transtorno de ansiedade é caracterizado por uma preocupação constante e incontrolável, que acontece na maior parte dos dias por um período de no mínimo 6 meses.
O Brasil é um dos países com mais pessoas ansiosas, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso porque pouco mais de 9% da população é afetada pela ansiedade, o triplo da média mundial. Nessa estimativa, as mulheres são a maioria das vítimas do transtorno.
Sintomas físicos e psicológicos
Os sintomas do transtorno de ansiedade podem variar de pessoa para pessoa. Contudo, os mais comuns incluem:
- Distúrbios do sono;
- Palpitação;
- Tensão;
- Irritabilidade;
- Busca por realizar rapidamente as atividades para se ver livre delas;
- Autocobrança;
- Pensamento constante no passado;
- Grande preocupação com o futuro;
- Dor de cabeça;
- Hiperventilação (respiração rápida);
- Suor em excesso;
- Dificuldades para se concentrar;
Causas
A ansiedade é multifatorial em muitos casos. Ou seja, não existe uma única causa que leve uma pessoa a sofrer de crises de ansiedade. Mas, existem fatores mais comuns, como:
- Genética: a propensão a ter ansiedade pode estar marcada no DNA. Isso acontece se existir um histórico familiar de transtornos de ansiedade. Assim, em outras palavras, é possível que os genes guardem informações que nos deixem mais suscetíveis ao desenvolvimento do distúrbio.
- Evento traumático: Um acidente grave de trânsito, um assalto, um terremoto ou algum acontecimento que realmente impacte na estrutura psicológica da pessoa pode desencadear um quadro desse problema.
- Situações estressantes geradas por expectativa: o primeiro dia de trabalho, o casamento, problemas financeiros e outras situações que geram bastante expectativa ou previsões ruins podem mudar o quadro emocional normal e fazer com que tenhamos crises.
- Doenças físicas: problemas cardiovasculares (arritmias cardíacas) e doenças hormonais (hipertireoidismo ou hiperadrenocorticismo) são capazes de interferir na mente, gerando ansiedade.
- Abuso de substâncias: álcool, cigarro, alguns medicamentos e, principalmente, drogas ilícitas agem diretamente no sistema nervoso, alterando a forma como a pessoa lida com as situações.
Fatores de risco da ansiedade
As causas exatas do transtorno de ansiedade ainda não são totalmente conhecidas. No entanto, alguns fatores de risco são conhecidos, tais como:
- Questões genéticas: o transtorno de ansiedade pode aparecer em pessoas que possuem familiares com o problema.
- Questões externas: eventos traumáticos ocorridos na infância, adolescência ou mesmo na vida adulta, como doenças graves, violência ou mesmo acúmulo de estresse familiar ou ambiental, podem acabar provocando quadros de ansiedade.
- Abuso de álcool e drogas
- Condições médicas: como o hipotireoidismo, que torna a resposta do corpo mais excitável, e algumas doenças crônicas.
Tipos de ansiedade mais comuns
Segundo US Department Health & Human Services, existem vários tipos de transtornos de ansiedade. Veja abaixo os mais comuns:
Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
No transtorno de ansiedade generalizada, a pessoa pode apresentar preocupações intensas e frequentes de forma desproporcional ao tamanho do problema. Esses pensamentos dificultam a concentração ou a conclusão das tarefas diárias e geram sofrimento psíquico. Entre os tipos de ansiedade, TAG é a forma mais comum.
Uma pessoa com TAG costuma apresentar:
- Cansaço e preocupação em excesso
- Dores diversas pelo corpo
- Tremores na pálpebra, mãos ou corpo
- Dormências ou formigamento
- Batimentos cardíacos acelerados
- Outros sintomas de liberação de adrenalina
A maioria dos sintomas aumenta com os pensamentos ansiosos. Assim, sempre há uma sensação difícil de explicar, inclusive os pacientes podem não reconhecer a sensação de medo.
Transtorno do pânico
O transtorno – ou síndrome – do pânico é uma doença caracterizada pela ocorrência de crises de ansiedade inesperadas e pelo medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivos para isso.
Essas crises são associadas a sintomas físicos e emocionais que podem durar até 10 minutos. No geral, os indivíduos experimentam a sensação de que vão morrer ou de que perderam o controle sobre si mesmos.
As crises de pânico ocorrem principalmente quando o indivíduo tem uma preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques, por medo de perder o controle ou ter um ataque cardíaco, por exemplo. Desse modo, os episódios podem se repetir frequentemente, atrapalhando a qualidade de vida do paciente.
O transtorno do pânico costuma atingir mais mulheres do que homens. A explicação deste fator é que no sexo feminino há uma sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, pois a incidência de pânico aumenta no período fértil.
Sintomas do transtorno do pânico
Os sintomas da síndrome do pânico podem variar dependendo de cada pessoa, mas os mais comuns incluem:
- Taquicardia;
- Sudorese (transpiração em excesso);
- Tremor;
- Angústia;
- Choro excessivo;
- Sufocamento;
- Falta de ar;
- Sensação de que vai morrer;
- Desarranjos intestinais ou urinários;
- Formigamento;
- Fraqueza.
Transtorno do estresse pós-traumático
O estresse pós-traumático costuma aparecer semanas ou mesmo meses após o evento que causou o trauma. Sendo assim, o indivíduo fica em um constante estado de alerta e revive na sua cabeça os fatos que o marcaram.
Sintomas como alterações do sono, irritabilidade, falta de apetite e consumos de drogas e bebidas alcoólicas costumam ser os primeiros a aparecer. Ansiedade, síndrome do pânico, depressão e outros transtornos psiquiátricos também podem surgir, principalmente em situações mais graves.
O estresse pós-traumático é subdividido em agudo, quando dura de um a três meses depois do evento; ou crônico, se persiste por mais de 3 meses. “Em alguns casos, ele começa mais de seis meses após o trauma”, informa Haddad, que também é presidente do Grupo de Estudos Psiquiátricos do Hospital do Servidor Público Estadual. Segundo ele, o quadro pode surgir de maneira isolada, ou — o que é mais comum — vir acompanhado de outros sintomas e transtornos psiquiátricos.
Diante da condição, o ideal é procurar ajuda de profissionais especializados. “É importante saber o que a pessoa está passando para lidar com a situação”, afirma o psiquiatra Michel Haddad, do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um distúrbio psiquiátrico grave, caracterizado por crises recorrentes de obsessões e compulsões. Dessa maneira, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o TOC está entre as dez maiores causas de incapacitação.
As obsessões são pensamentos, imagens, e ideias que invadem a mente da pessoa, sem que ela perceba. Já as compulsões são ações repetitivas que servem como uma forma de acalmar a mente.
Por exemplo, se uma pessoa com um medo irracional de bactérias tocar em uma maçaneta, em seguida, lava as mãos compulsivamente para não se contaminar.
Geralmente, o transtorno obsessivo compulsivo costuma afetar adultos. Mas, também pode acometer crianças a partir dos 3, 4 anos de idade, tendo prevalência em meninos.
Causas e tratamento
As causas deste transtorno não são totalmente conhecidas. Contudo, segundo especialistas, tem a ver com uma combinação de fatores. Alguns estudos dizem que pode existir alterações na comunicação entre áreas do cérebro que utilizam a serotonina (hormônio do bem-estar).
Além disso, histórico familiar e psicológico também podem ser as possíveis causas. Pessoas que sofreram abuso (físico ou sexual) na infância, por exemplo, têm um risco maior de desenvolver TOC.
O TOC é tratado por meio da psicoterapia, em que o terapeuta irá ajudar o paciente a entender as raízes do transtorno e como lidar com isso.
Em alguns casos, é necessário ter a combinação da terapia com medicação, como os inibidores da reabsorção de serotonina (IRSs) e os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).
Fobia social
A fobia social pode ser definida como uma dificuldade extrema de lidar com as interações sociais com desconhecidos ou em lugares que coloquem a pessoa em evidência. O nervosismo e a sensação de desconforto são bastante intensos. Pois, ela se sente observada o tempo todo. Em alguns casos, pessoas com fobia social podem ficar tão nervosas que têm ataques de pânico ou crises de ansiedade. Como resultado, evitam ao máximo falar com pessoas desconhecidas ou que ocupem posição de poder ou prestígio, ir em eventos como festas de trabalho ou até mesmo aniversários de conhecidos.
O que é uma crise de ansiedade
Uma crise de ansiedade pode ser desencadeada por diferentes fatores, do estresse excessivo ao medo da Covid-19. Desse modo, são comuns sintomas como suor frio, palpitações, mãos trêmulas, falta de ar, tontura e tensão exacerbada. Mas como agir diante desses sinais quando não há ninguém por perto?
Como controlar uma crise de ansiedade?
Camila Magalhães Silveira, psiquiatra e pesquisadora do Núcleo de Epidemiologia Psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, destaca que, ao sentir esses sintomas pela primeira vez, o recomendado é pedir um atendimento médico urgente.
“A pessoa não vai saber diferenciar uma crise de ansiedade de um ataque cardíaco ou de labirintite. Nesses casos, respire profundamente e depois procure um serviço de emergência para avaliar o quadro clínico”, diz. Aliás, a telemedicina, hoje disponível no SUS, é uma opção para se consultar com profissionais e entender o que está acontecendo.
No entanto, se essas crises já ocorreram outras vezes — e o indivíduo recebeu o diagnóstico de ansiedade —, é fundamental seguir as orientações passadas pelos profissionais anteriormente e entender que os sinais desagradáveis tendem a diminuir em alguns minutos. “Mesmo sendo assustador, esse momento vai passar. Exercícios de respiração ajudam a acelerar o processo”, afirma Camila.
Exercícios de respiração para crise de ansiedade
O ideal é buscar orientação profissional inclusive para saber como realizar esses exercícios de respiração. “Na crise de ansiedade, a pessoa deve iniciar uma respiração diafragmática lenta, com várias repetições. Ela precisa sentir o ar entrando e saindo”, explica Janaína Leão, especialista em neuropsicologia pelo Centro de Estudos em Psicologia da Saúde (CEPESIC).
A psicóloga destaca, ainda, práticas como o relaxamento muscular progressivo: o paciente contrai a testa, o nariz, o abdômen, os braços ou as pernas de cinco a sete segundos, e, em seguida, relaxa essa musculatura.
Já o uso de medicamentos sem prescrição é contraindicado. “Até o remédio fazer efeito, a crise de ansiedade já passou”, alerta Luiz Dieckmann, psiquiatra e diretor do Instituto Brasileiro de Farmacologia Prática (BIPP). O tratamento de distúrbios psiquiátricos — com ou sem medicamentos — geralmente promove melhorias a médio e longo prazo, reduzindo a quantidade e a intensidade de episódios desagradáveis. Mais um motivo, então, para buscar ajuda ao sentir sintomas sugestivos pela primeira vez.
Diagnóstico
O diagnóstico da ansiedade é realizado pela análise clínica com um médico psiquiatra, o qual verificará os sintomas apresentados pelo paciente. O profissional deve utilizar uma série de ferramentas diagnósticas, como a presença e identificação dos sintomas, testes e escalas específicas sobre ansiedade e ainda a verificação com exames laboratoriais. Mas, não há exames que confirmem o transtorno, mas, como muitos pacientes têm sintomas físicos, como taquicardia e falta de ar, um médico pode solicitar alguns testes para descartar outras doenças. Certas doenças, como hipertireoidismo, ou uso de certos medicamentos podem provocar ansiedade.
Tratamento para ansiedade
O aconselhamento psicológico é o mais indicado para tratar o transtorno da ansiedade. Assim, sessões de psicoterapia ajudam a identificar a origem do problema e as formas de gerenciá-la em uma situação propícia para os sintomas.
Tudo começa investigando o histórico de ansiedade. Muitas vezes, o paciente já apresenta problemas relacionados ao sono, fobias e um desgaste físico constante, mas nunca o relacionou a um transtorno psiquiátrico. “É preciso individualizar cada caso e fazer um bom diagnóstico”, destaca Camila.
Dessa forma, aconselha-se um suporte multidisciplinar, com psiquiatras, psicólogos e outros profissionais que atuem em causas ou consequências da ansiedade. Além disso, é importante compreender que o tratamento pode ser longo. Por isso, abandoná-lo por conta própria pode agravar a situação.
Geralmente, a terapia não é uma solução rápida. Pode levar alguns meses antes de você começar a perceber os benefícios das sessões, mas que podem durar por muito mais tempo. Há, ainda, a prescrição de antidepressivos e ansiolíticos, igualmente recomendados por um profissional – psicólogo ou psiquiatra.
Você também pode interferir no padrão que leva à ansiedade com algumas atitudes simples. Veja, portanto, como:
Analise as situações que lhe deixam ansioso
É o primeiro passo para perceber quando a ansiedade pode tomar conta do seu íntimo.
Reduza as chances da manifestação da ansiedade
Uma delas é deixar um pouco de lado o smartphone. Um estudo da Universidade Estadual de São Francisco, nos Estados Unidos, apontou que quem usa muito as redes sociais, como o Instagram, sente-se mais deprimido, já que as interações pessoais foram substituídas pelas virtuais. Sabe aquela sensação de que está perdendo alguma coisa se você deixa de acessar a internet? Isso causa insegurança e ansiedade por se sentir excluído, mesmo que nenhuma novidade esteja rolando. Por isso, limite o uso de smartphone e perceba como os episódios ansiosos diminuirão
Pratique meditação
Uma revisão de estudos da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, avaliou que a meditação pode ajudar em casos de ansiedade, depressão e dores. Existem várias linhas meditativas, mas todas com a mesma proposta: conexão consigo mesmo e com o momento presente.
Desse modo, reserve de cinco a 10 minutos diários do seu dia, preferencialmente pela manhã, para ficar em silêncio e observar sua respiração e o seu corpo. Contudo, caso você não saiba por onde começar, existem diversos aplicativos com programas de meditação que auxiliam a firmar esse hábito. Tente fazer isso hoje.
Reserve um tempo para fazer as coisas que você gosta
Isso inclui passar um tempo com os amigos, família, ler um livro, jogar videogame. Portanto, faça uma lista de momentos que trazem paz, tranquilidade e satisfação – e coloque-os em prática.
Respire
Dificilmente prestamos atenção à nossa respiração. Por isso, em situações ansiosas, pare tudo o que está fazendo e respire profundamente por alguns minutos. A respiração nos conecta ao momento presente e ajuda a acalmar os ânimos.
Tome menos café
A cafeína tem muitos pontos positivos. De acordo com estudos da Faculdade de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, a substância é boa para o coração, ajuda a prevenir o mal de Alzheimer e combate o diabetes, ao reduzir o nível de açúcar no sangue. Mesmo assim, a principal substância do café ainda é um estimulante e, por isso, deve ser evitada nos dias de maior apreensão. E não vale substituir a bebida por refrigerante, chá preto ou chocolate, que também contêm cafeína. Por outro lado, prefira o chá-verde ou um belo smoothie de frutas e alfarroba
Durma mais
Afinal, a falta de sono está diretamente relacionada a níveis mais altos de ansiedade. Então vá para a cama mais cedo – quem sabe depois de meditar -, apague todas as luzes e deixe os problemas bem longe do travesseiro.
Remédios para ansiedade (H3)
O tratamento da ansiedade inclui terapia, consultas regulares, mudanças de hábitos e, algumas vezes, medicamentos. As principais classes de medicamentos ansiolíticos são benzodiazepínicos e barbitúricos. Alguns exemplos são:
- Alprazolam (Frontal);
- Diazepam (Valium);
- Lorazepam (Lorax);
- Clonazepam (Rivotril).
Mas, é sempre importante lembrar que estes medicamentos têm efeitos colaterais, podem prejudicar atividades diárias como dirigir ou operar equipamentos além de possuírem um potencial risco de dependência. Portanto, devem ser utilizados com prescrição e acompanhamento médico regulares.
Como prevenir a ansiedade
Respire
A respiração é a técnica mais eficaz para reduzir o estresse e ansiedade. Isso porque respirações profundas ativam o sistema nervoso parassimpático no nosso corpo, o que tem efeito calmante.
Existem diversas técnicas de respiração para ajudá-lo a se acalmar. Uma delas é a respiração em três partes, que exige que você respire profundamente e expire totalmente enquanto presta atenção no seu corpo.
Use seus sentidos
Usar nossos cinco sentidos pode ser uma ótima opção. Por exemplo, veja uma fotografia ou obra de arte, acender uma vela perfumada, passar hidratante nas mãos, usar óleos essenciais, como lavanda, rosa ou sândalo.
Faça este alongamento para liberar a tensão
Alongar é sempre um bom exercício para relaxar. Coloque suas mãos (com os braços estendidos) à sua frente e, em seguida, abaixe-os. Logo após você traz os braços (ainda estendidos) para o lado e depois para baixo. Por fim, você passa os braços por toda a cabeça e depois se abaixa, com a cabeça entre os joelhos, por um segundo. A atividade é eficaz para liberar a tensão.
Ouça música
Quem não gosta de ouvir música, não é mesmo? Quando sentir que os níveis de ansiedade e estresse estão aumentando, pegue os seus fones e sintonize com sua música favorita.
Mude seu foco
Por mais que seja difícil, deixe a situação, olhe em outra direção e saia do ambiente em que está. Quando estamos ansiosos ou com raiva, nos envolvemos em pensamentos de sobrevivência. Por isso, é importante ter mais tempo para se acalmar e tomar melhor as decisões.
Escreva
Escreva seus pensamentos em um diário. Relate o que você está sentindo, pois ajudará a tirar pensamentos negativos da cabeça.
Tome ar fresco
A temperatura e a circulação de ar em um ambiente podem aumentar sua ansiedade ou raiva. Se você está se sentindo tenso e o espaço é quente e abafado, você pode acabar tendo um ataque de pânico.
Portanto, retire-se do ambiente, vá para o quintal, varanda, ou abra a janela para tomar um ar fresco. A mudança de cenário, mesmo que pequena, pode interromper o processo de pensamento ansioso.
Complicações: o que acontece quando a ansiedade não é tratada
A ansiedade leve pode evoluir para quadros mais sérios se não for tratada. Assim, os sintomas que, no início do quadro, quase não incomodam ou mal são notados pelo paciente, passam a incapacitar o indivíduo.
Dessa maneira, a condição pode provocar dificuldades para se concentrar nos estudos e no trabalho, problemas para dormir e até gerar sintomas físicos, como dor de cabeça e tremedeiras.
Ansiedade tem cura?
Não é possível falar com precisão sobre a cura da ansiedade. Pois, como a maioria dos problemas psicológicos, ainda precisa de muitos estudos para ser melhor compreendida.
Entretanto, a medicina e a psicologia já tiveram muitos avanços. Assim, o tratamento para ansiedade tem gerado ótimos resultados e ajudado muitas pessoas a conviver tranquilamente com o transtorno. Muitos pacientes, inclusive, não voltam a sofrer com os sintomas do transtorno depois do tratamento.
Ansiedade e depressão
Ansiedade e depressão são transtornos que caminham de mãos dadas. Mas, têm causas, sintomas e tratamentos diferentes. Contudo, é bem comum que uma pessoa depressiva também possa estar ansiosa e vice-versa. Por isso, é essencial procurar ajuda médica para fazer esse diagnóstico e diferenciar uma da outra. Assim, o especialista deve levar em conta história familiar, experiências passadas e o ambiente no qual o paciente vive.
A depressão é uma doença que pode afetar tanto a saúde mental quanto a física. Assim, o distúrbio surge quando ocorrem desequilíbrios nos neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer e bem-estar. Como a serotonina, dopamina, noradrenalina e melatonina. Dessa maneira, a doença provoca sentimentos de tristeza e perda de interesse em coisas que normalmente se tinha prazer em fazer.
Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior taxa de depressão da América Latina, afetando 5,8% da população.
A depressão é uma condição grave de saúde mental, mas é tratável. Portanto, se os sintomas persistirem e você sentir que está afetando sua vida, busque ajuda profissional. Os dois componentes principais do tratamento para a depressão são medicamentos e psicoterapia.
Ansiedade em crianças
Os distúrbios de saúde mental na infância são mais comuns do que as pessoas imaginam, especialmente a ansiedade. Segundo o Jornal de Pediatria, cerca de 10% das crianças sofrem com algum tipo de transtorno de ansiedade infantil.
Geralmente, a criança costuma ter os sintomas após algum evento estressante. Como por exemplo a separação dos pais, mudança de casa ou escola e morte de entes queridos.
Além disso, quem tem entre 7 e 12 anos pode apresentar medo de interações sociais, como por exemplo interagir com os colegas de classe e professores todos os dias. No entanto, o medo demasiado pode significar a existência de algum transtorno ansioso ou até mesmo bullying.
Sintomas
Para identificar os sinais do transtorno de ansiedade infantil, os pais devem estar sempre atentos ao comportamento e aos sinais que os filhos estão apresentando.
Isso porque, na maioria dos casos, as crianças têm dificuldades em expressar seus sentimentos. Afinal, nem elas próprias entendem o que significa a ansiedade. Portanto, fique atento se o seu filho apresentar os seguinte sintomas:
- Estar mais irritado e choroso que o normal;
- Ter dificuldade para pegar no sono;
- Mudança nos hábitos alimentares (comer muito ou menos que o habitual);
- Perda de vontade de fazer atividades e brincadeiras as quais gostava;
- Insônia (acordar mais vezes que o normal durante a noite);
- Ter pesadelos frequentes.
Como controlar a ansiedade infantil no dia a dia
A boa notícia é que a ansiedade infantil pode ser controlada por meio da psicoterapia, em que o terapeuta irá entender quais são os estressores que causaram este distúrbio. Em casos mais graves, é indicado o uso de medicamentos por um psiquiatra.
Mas no dia a dia, a ansiedade pode ser controlada com algumas dicas:
- Mostre que estará sempre ali para ajudá-las: Em momentos de dificuldade, demonstre o seu apoio e as formas como pode ajudar a criança a superar os seus desafios.
- Distração: Tente distraí-las por meio de conversas e questionamentos sobre como foi o dia e qual brincadeira gostaria de fazer;
- Faça ela ter hábitos saudáveis: Como exercícios físicos, uma dieta balanceada e a prática da meditação por meio do controle da respiração;
- Permanecer com a criança durante a crise: A criança talvez não entenda o que está acontecendo, por isso é fundamental estar ao lado e fornecer apoio.
Diferença entre estar ansioso e ter ansiedade
A ansiedade é uma resposta natural do ser humano diante de situações que a mente encara como perigosas. Pode ser acarretada por um desafio no trabalho, uma decisão importante que precisa ser tomada, compromissos, contas a vencer, mudanças e até uma grande viagem.
Então, nesses momentos de preocupação intensa, entra em ação um mecanismo de defesa que prepara o corpo para fugir ou enfrentar a ameaça. “Instala-se assim uma luta interna, cujo efeito é sentido como ansiedade a partir de vários sinais físicos, como aumento das frequências cardíaca e respiratória, por exemplo. A ansiedade, nesse sentido, é o que também podemos chamar de angústia”, detalha Renata Garutti Rossafa, psicóloga e mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso.
Apresentar essa sensação é comum e saudável, porque, apesar do desconforto, não nos impede de lidar com os desafios e os sintomas desaparecem rapidamente. “Sentir ansiedade é inevitável. O que se considera mais preocupante é quando o estado de ansiedade paralisa e a angústia se intensifica ao ponto de a pessoa achar que não está dando conta, demandando muita energia para se manter estável emocionalmente”, observa a psicóloga.
É aí que a ansiedade pode ficar mais séria e se transformar em um distúrbio, conhecido como transtorno de ansiedade.
Alimentos que ajudam a combater a ansiedade
Frutas cítricas
A vitamina C presente nessas frutas diminui o cortisol – que estava diretamente envolvido na resposta ao estresse. Além disso, seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar.
Leite
É uma ótima fonte de triptofano, um aminoácido que alivia os sintomas de ansiedade. Essa substância também aumenta a produção de serotonina, o hormônio da felicidade.
Carnes e peixes
São a melhor fonte natural de triptofano. Além disso, possuem outro aminoácido chamado taurina. Essa substância aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor: GABA. O organismo usa esse neurotransmissor para controlar fisiologicamente a ansiedade.
Chocolate amargo
O chocolate amargo é rico em flavonoides, que são antioxidantes que favorecem a produção de serotonina, o neurotransmissor que promove sensação de bem-estar e melhora o humor.
Abacate
Esta fruta repleta de nutrientes é composta de vitamina B6 e magnésio, uma combinação que pode ajudar na produção de serotonina, proporcionando a sensação de bem-estar. Adicionar fatias de abacate a omeletes, saladas e até smoothies também irá ajudar a obter mais fibras e gorduras saudáveis na dieta.
Grãos
Feijão, lentilha e grão de bico fornecem antioxidantes, vitamina B6 e magnésio. Por serem ricos em proteínas podem substituir a carne vermelha em alguma refeição.
Iogurte grego
Ele fornece minerais essenciais que podem ajudar com sintomas de estresse e estabilizar o humor. Procure por versões simples e sem açúcar para ingerir no café da manhã, lanches ou usar como molho.
Semente de abóbora
Uma porção de 30 gramas dessa semente fornece quase 20% do valor diário de magnésio recomendado. Polvilhe estas sementes em suas refeições ou lanche para aumentar o consumo desse nutriente.
Exercícios físicos para combater ansiedade
Os tratamentos mais indicados, hoje, ao paciente diagnosticado com ansiedade são a terapia cognitivo comportamental associada a medicamentos psicotrópicos. Além disso, de acordo com pesquisadores da Universidade de Gothenburg, na Suécia, praticar exercícios também é uma abordagem.
Assim, o estudo foi conduzido com 286 participantes com o transtorno da ansiedade, na qual metade convivia com a condição há pelo menos 10 anos. Dessa forma, os resultados mostraram que que os exercícios de intensidade moderada a extenuante aliviaram os sintomas mesmo em casos crônicos. A pesquisa foi publicada na revista científica Journal of Affective Disorders.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores sortearam os voluntários em três grupos:
- Um praticava exercícios moderados;
- Outro era de exercícios vigorosos;
- E o terceiro apenas recebia orientações de atividades físicas. Este foi o grupo controle, cujos resultados serviram de comparativo para a análise.
Depois de 12 semanas de exercícios, a maioria dos indivíduos nos grupos fisicamente ativos foram de níveis moderados a altos de ansiedade para níveis considerados baixos.
Apesar dos resultados, os pesquisadores reforçam que o estudo tem limitações e mais pesquisas na área devem ser conduzidas para confirmar os achados.
Intensidade ideal
O treinamento executado pelos participantes do estudo contemplou exercícios aeróbicos e de força de nível moderado e intenso. As sessões duraram 60 minutos, três vezes por semana, sob a orientação de um fisioterapeuta.
O grupo destinado a realizar exercícios moderados deveria atingir cerca de 60% de sua frequência cardíaca máxima, enquanto os participantes que treinaram mais intensamente, 75%. Mas qual seria a intensidade ideal para aliviar a ansiedade?
“O tempo que se pede de atividade física é de mais ou menos 150 minutos por semana, o que dá, em média, 20 a 30 minutos por dia. Mas o que importa é ter pelo menos 20 minutos com a pulsação, na maioria das pessoas, acima de 120 batimentos”, explica Antônio Geraldo da Silva, psiquiatra e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Assim como cada indivíduo relata os sintomas de ansiedade de forma particular, há quem sinta enorme prazer com atividades mais intensas, enquanto outros preferem exercícios mais tranquilos. “O mais importante é encontrar o ideal para cada processo. No caso de pessoas com transtorno de ansiedade, o quadro geral deve ser avaliado antes pelo psiquiatra, mas normalmente é aconselhável a prática de esportes”, diz Silva.
Praticar exercícios libera endorfina
Durante a prática dos exercícios, o organismo libera neurotransmissores, como a endorfina, que é o hormônio responsável pela sensação de bem-estar, relaxamento, prazer e melhora do humor.
“No lado psíquico, o indivíduo vive uma experiência de prazer ao ser reconhecido e valorizado pelos seus feitos, o que auxilia no aumento da autoestima. Além disso, as conquistas esportivas também servem de estímulo para concretizar outras coisas no dia a dia, além de trazer bem-estar”, explica o psiquiatra.
Infarto ou ansiedade: Principais diferenças e o que fazer
Dor no peito, falta de ar, sudorese. Quando surgem esses desconfortos, é comum que as pessoas fiquem em dúvida: infarto ou ansiedade?
Os sintomas das duas condições são muito semelhantes. Por isso, muitas vezes, as pessoas acabam recorrendo aos hospitais, mesmo sem ter problemas no coração.
É fundamental saber a diferença entre os sintomas e as causas do infarto e da ansiedade. Veja abaixo:
Infarto
Um ataque cardíaco (ou infarto) é resultado da obstrução de uma artéria que leva o sangue para o coração. Dessa forma, as células do músculo cardíaco começam a morrer.
A dor costuma iniciar no peito e irradiar para o braço esquerdo. Também surge a sensação de aperto no tórax, suor excessivo, palidez e alteração na frequência cardíaca. Mas o ataque cardíaco pode ser assintomático, especialmente entre idosos e pacientes com diabetes.
A principal diferença entre o problema e a ansiedade, é que quando uma pessoa está tendo um infarto, não costumam surgir alterações na respiração.
Os sintomas do infarto são:
- Dor no peito, que pode irradiar para nuca, queixo, ombros ou para membros superiores;
- Dor no abdômen;
- Sudorese;
- Sensação de desmaio;
- Náuseas;
- Dormência e formigamento;
- Palpitações;
- Inquietação;
- Por fim, desorientação.
Ansiedade
Já a ansiedade consiste em um transtorno na qual a preocupação é mais constante, com picos eventuais. É uma resposta natural diante de situações que a mente encara como perigosas. Assim, nesses momentos de preocupação intensa, entra em ação um mecanismo de defesa que prepara o corpo para fugir ou enfrentar a ameaça.
O Brasil é um dos países com mais pessoas ansiosas, segundo relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso porque mais de 9% da população é afetada pela ansiedade, o triplo da média mundial.
Geralmente, as crises ansiosas atingem seu auge entre 10 e 20 minutos. Aos poucos, o paciente tende a baixar os níveis de adrenalina e recuperar o controle corporal. Dessa forma, sinais prévios de depressão e alterações de humor também podem caracterizar o quadro.
Ao contrário do infarto, a dor da crise de ansiedade se concentra na área do peito, mas sem a pressão gerada nos ataques cardíacos. Além disso, as dores e formigamentos podem surgir em qualquer parte do corpo, como braços, pernas, dedos, tórax e pescoço.
Os sintomas mais comuns incluem:
- Tremedeira;
- Suor;
- Dores de cabeça;
- Problemas no estômago e náuseas;
- Inquietação;
- Irritabilidade;
- Cansaço;
- Dificuldade para se concentrar;
- Tensão muscular;
- Por fim, insônia.
Infarto ou ansiedade: Como lidar com as duas condições?
Em primeiro lugar, é necessário entender as diferenças entre os sintomas e ir para o pronto-socorro para evitar algo pior. Portanto, faça um check-up da saúde do seu coração para saber se está tudo bem.
Assim, não hesite em buscar ajuda profissional, tanto da saúde física quanto mental. Pois ter o apoio de um terapeuta através da psicoterapia é fundamental.
Além disso, outra dica importante é aprender a controlar a sua respiração. Isso porque durante a crise de ansiedade, a pessoa deve iniciar uma respiração diafragmática lenta, com várias repetições. Isto é, ela precisa sentir o ar entrando e saindo, focando mais na expiração do que na inspiração.
Diferentes especialidades médicas envolvidas nos cuidados
O tratamento de ansiedade pode ser feito pelo psicólogo e, se houver necessidade de medicamentos para aliviar os sintomas, o psiquiatra deverá ser consultado.
O médico psiquiatra pode diagnosticar se a sua ansiedade é fruto de algum outro transtorno mental oriundo de algum evento ou condição específica. Já o psicólogo fará o acompanhamento em concomitância com o psiquiatra.
O clínico geral também pode ser uma figura-chave para a detecção do transtorno. Nesse caso, o médico será responsável pelo encaminhamento adequado do paciente.
O que perguntar sobre ansiedade para o médico na consulta
Como você chegou ao diagnóstico de transtorno de ansiedade?
Como não há exame de sangue ou exame físico que aponte para ansiedade, o médico provavelmente usou as informações que você forneceu para diagnosticar o transtorno de ansiedade. Assim, o especialista provavelmente levou em consideração o tipo de sintomas que você está enfrentando, a intensidade dos sintomas e o quanto eles interferem em atividades diárias. Nesse sentido, pergunte ao médico o que especificamente apontava para a ansiedade em vez de um distúrbio diferente.
Qual tipo de transtorno de ansiedade eu tenho?
Como visto, ansiedade é um termo generalizado para muitos tipos diferentes de transtornos. Transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno do pânico, transtorno de ansiedade social (TAS) e transtorno de estresse pós-traumático são alguns dos principais tipos. Assim, cada um tem seus próprios sintomas e pode exigir um tratamento diferente. Nesse sentido, saber que tipo de ansiedade você tem o ajudará a aprender mais sobre ela, entendê-la e criar um plano de tratamento eficaz.
Quais são as opções de tratamento?
O tratamento para a ansiedade geralmente consiste em psicoterapia, medicação ou alguma combinação de ambos. A terapia cognitivo-comportamental também se mostrou útil. Além disso, há uma série de medicamentos diferentes disponíveis, incluindo antidepressivos e medicamentos anti-ansiedade. Assim, o tratamento deve ser adaptado à situação e sintomas individuais. Mas, o médico deve ser capaz de explicar os diferentes tipos de tratamentos disponíveis e porque ele sugeriria um determinado tipo de tratamento.
Programas Vitat para ansiedade
Jornada da leveza
Mudando hábitos
Técnicas de respiração
Teste seu nível de ansiedade
Fontes/bibliografia
Renata Garutti Rossafa, psicóloga e mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso
Agência Einstein
Janaína Leão, especialista em neuropsicologia pelo Centro de Estudos em Psicologia da Saúde (CEPESIC)
Dr. Diego de Castro, neurologista e neurofisiologista pela Universidade de São Paulo (USP)
Cristine Lima dos Santos, psicóloga e coordenadora da Clínica Eubiose Integração e Saúde.
Michel Haddad, psiquiatra do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)
Links úteis
Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP
Sociedade Brasileira de Psicologia: SBP
ABPSA – Associação Brasileira de Psicologia da Saúde