Alimentos hiperpalatáveis: o que são e por que evitar dar ao bebê

Alimentação Gravidez e maternidade
11 de Março, 2022
Alimentos hiperpalatáveis: o que são e por que evitar dar ao bebê

Nas embalagens de produtos que compramos nos supermercados, avisos como a quantidade de gordura, sódio e açúcar acabam sendo negligenciados por muitos consumidores. E sem perceberem, os pais que costumam optar por esse estilo de compra podem viciar seus filhos desde cedo com os chamados alimentos hiperpalatáveis.

Como o nome sugere, esses alimentos possuem um gosto feito para agradar mais facilmente o paladar. Mas, para que isso aconteça, vários processos químicos e ingredientes industrializados são adicionados à fórmula definitiva do produto.

Assim, um dos truques usados pela indústria é acrescentar o que a ciência denomina de quinto sabor: o umami. Ou seja, por meio de ingredientes como o glutamato monossódico, ele permite que a comida dure mais tempo e seja mais saborosa para as nossas papilas gustativas. Contudo, também traz malefícios ao organismo, especialmente no aumento de sódio.

Características como o quão crocante é um alimento para a boca ou a maciez dele são outros fatores para influenciar e deixar o preparo mais palatável. 

Leia também: Bebê pode comer biscoito maisena? Descubra

Alimentos hiperpalatáveis: por que evitar dar ao bebê?

Com rótulos cada vez mais criativos e coloridos, os pequenos se encantam com as milhares de possibilidades existentes no mercado. Mas, isso faz com que os pais acabem cedendo à tentação e comprem cereais, salgadinhos, biscoitos recheados, bolos, pães e outros lanchinhos de pronto preparo.

Entretanto, o perigo justamente está nessa facilidade. Pois, o gosto ainda está se formando na infância, e alimentos que sejam mais fáceis de mastigar e de satisfazer a criança se tornam os favoritos, viciando-os desde cedo. 

Entre os riscos por trás do consumo dos alimentos hiperpalatáveis, pode-se citar:

  • Aumento de colesterol
  • Risco de diabetes
  • Alterações nos triglicerídeos
  • Obesidade infantil

E não somente as crianças deveriam evitar esse tipo de alimentação. Os adolescentes e adultos também precisam buscar por alternativas de consumo aos hiperpalatáveis, pensando em prevenir problemas de saúde mais severos com o passar do tempo.

Mas, o mesmo vale para quando for comer fora. Em vez de preferirem restaurantes que fazem comida caseira, muitos consumidores decidem ir às redes de fast-food, que acrescentam ingredientes ultraprocessados nos preparos.

Como substituir?

O ideal é priorizar uma alimentação saudável e, de preferência, caseira. Ou seja, preferir legumes e verduras, grãos integrais, leguminosas, oleaginosas e carnes magras nas suas refeições em família.

Além disso, para a sobremesa, opte pelo consumo de frutas como maçã, banana, pera e melancia, e evite, sempre que possível, bolos, biscoitos e doces industrializados.

Fonte: Dr. Nelson Douglas Ejzenbaum – Médico pediatra e neonatologista. Membro da Academia Americana de Pediatria. Pós-graduado em alimentação infantil pela Nestlé Nutrition Internacional.

Sobre o autor

Redação
Todos os textos assinados pela nossa equipe editorial, nutricional e educadores físicos.

Leia também:

Alimentação Bem-estar

Lollapalooza 2024: dicas de saúde para aproveitar o festival

O Lollapalooza, um dos maiores festivais de música do país, está se aproximando. Por isso, separamos algumas dicas para você curtir os shows!

Alimentação Bem-estar Saúde

Estratégias para lidar bem com a menopausa

Ondas de calor, indisposição e irritabilidade são alguns dos sintomas mais comuns; veja como lidar

Alimentação Bem-estar

Óleo de amendoim: veja benefícios para a saúde

O óleo é rico em vitamina E, que tem relação com o rejuvenescimento celular e a manutenção da saúde física e mental