Alergias de pele no verão: conheça as principais

Saúde
22 de Dezembro, 2021
Alergias de pele no verão: conheça as principais

Quando o assunto é cuidado com a derme, sabemos que a estação mais quente do ano pode favorecer o surgimento de alergias de pele no verão. Isso porque a cútis pode ser prejudicada pelo excesso de suor e de calor. Dessa forma, podem surgir problemas como a dermatite do suor, por exemplo. Confira agora as principais alergias de pele no verão e saiba como tratá-las.

Leia mais: Alergia de pele: principais causas e como tratar

As principais alergias de pele no verão

Dermatite de suor

A dermatite de suor – também chamada de dermatite sudoral – surge, geralmente, em pessoas que têm algum tipo de atopia, o que leva a três doenças diferentes: dermatite atópica, rinite alérgica e asma. Dessa forma, pessoas com alguma dessas manifestações costumam ter coceira na pele que ficam com aparência avermelhada quando suam muito.

Dermatite friccional

A segunda manifestação de irritação na pele que pode surgir é a dermatite ficcional. Atinge, normalmente, pessoas que estão um pouco acima do peso. Isso porque a parte interna das coxas podem raspar uma na outra, assim como a parte de baixo da mama. Com o atrito, o excesso de tecido pode ser contaminado por algum fungo, piorando o quadro de dermatite.

Alergias de pele no verão: disidrose 

É um quadro que acomete mãos e pés, principalmente nas laterais dos dedos. No entanto, o problema também pode se estender até as palmas e plantas destas partes do corpo. É um quadro relacionado à bolinhas de água que se formam e causam uma coceira muito intensa, que só param de incomodar quando se rompem. Esse tipo de alergia de pele está diretamente ligado ao calor, pois em meses mais quentes o suor tende a ser um fator de piora. Por isso, essas manifestações são comuns nessa época do ano.

Urticária ao calor

Um outro quadro que surge muito nos meses de verão é a urticária ao calor. A pessoa apresenta placas, manchas elevadas na pele que são vermelhas e coçam bastante. Elas costumam aparecer quando a temperatura do corpo aumenta, por isso está no grupo das alergias de pele no verão. No entanto, a urticária ao calor não surge somente nesta época: elas também podem aparecer após uma intensa atividade física na academia, por exemplo, e tendem a melhorar rapidamente após o resfriamento do corpo.

Dermatite seborreica

Também há a dermatite seborreica, que é a descamação do couro cabelo, sobrancelha, área dos cílios, barba e tórax. Ela apresenta relação com a produção de oleosidade da pele, que acaba aumentando nos meses mais quentes do ano.

Leia mais: Exposição da pele ao sol: como se proteger no verão

Alergias de pele no verão: como tratar?

As alergias de pele que surgem no verão possuem tratamentos, sendo que a melhora já é vista ao sair da exposição do calor. No entanto, nem todas melhoram com os dias frios. No caso da dermatite seborreica, por exemplo, o quadro pode piorar no inverno, pois a pele compensa seu ressecamento com o excesso de oleosidade, piorando o quadro.

Leia mais: Como as cores dos alimentos beneficiam a saúde da nossa pele

A desidrose, por sua vez, pode ser tratada com corticóides ou cremes para aliviar as coceiras. Além disso, é recomendado utilizar hidratante nas mãos, além de lavá-las com frequência. Já a dermatite friccional pode ser curada com uso de cremes de barreira, ou seja, cremes que formam uma espécie de filme sobre a pele, diminuindo o atrito.

Com relação à dermatite do suor, não há o que fazer a não ser evitar exposição ao calor e fontes de altas temperaturas. Por fim, para tratar a urticária ao calor, o ideal é tomar antialérgicos comuns em comprimidos antes de sair ao sol, caso a exposição seja inevitável.

Fonte: Dr. Rafael Soares, médico pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, com título de especialista em dermatologia pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), assim como pós-graduação em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia. CRM – 128012-SP.

Sobre o autor

Fernanda Lima
Jornalista e Subeditora da Vitat. Especialista em saúde

Leia também:

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Pessoas com histórico de infarto têm mais risco de desenvolver outros problemas de saúde a longo prazo, como insuficiências cardíaca e renal, arritmias e até depressão,

Saúde

Infarto aumenta o risco de desenvolver complicações de saúde a longo prazo

Problemas como insuficiências cardíaca e até depressão são mais frequentes em quem sofreu um ataque cardíaco

Bem-estar Equilíbrio Saúde

“É impossível ser feliz sozinho”: cultivar relacionamentos está entre os segredos para viver mais

Indo na direção contrária da longevidade, um estudo revelou que quase ¼ das pessoas em todo o mundo se sentem sozinhas