Açúcar light e adoçante: Entenda a diferença

Alimentação
02 de Fevereiro, 2021
Açúcar light e adoçante: Entenda a diferença

Açúcar light e adoçante são duas alternativas ao açúcar comum (de mesa), mas são dois ingredientes diferentes. A princípio, o açúcar light, também chamado de “açúcar magro”, é uma mistura de açúcar comum (sacarose) e adoçante, ou seja, um edulcorante (nome genérico para adoçantes diversos), e que possui valor calórico mais baixo que a versão tradicional.

Açúcar light e adoçante: Diferenças

O açúcar light adoça duas vezes mais que o açúcar comum (branco). Por isso, ele pode ser usado em menor quantidade e, assim, diminuir a ingestão calórica em até 70%.

Por ser a mistura do açúcar convencional com adoçante, seu sabor é mais suave. Mas, ainda assim é um ingrediente processado e deve ser consumido com moderação. Além disso, o produto contém calorias e, por isso, se ingerido em excesso, não auxilia na perda de peso. 

Já no caso dos adoçantes, existem aproximadamente 7 tipos diferentes dele, sendo alguns dos mais famosos a sucralose, a sacarina e o esteviosídeo, feito a partir da folha da Stevia. Eles podem conter um sabor residual marcante que pode incomodar quem não está acostumado.

Basicamente, eles são todos pouco calóricos e por isso são indicados para pacientes de diabetes ou para pessoas que buscam reduzir sua ingestão calórica diária.

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Porém, os adoçantes são produtos altamente processados, ou seja, podem conter aditivos químicos. Nem todos são fabricados da mesma maneira, portanto, seu processamento pode variar. No entanto, não são produtos naturais, mas industrializados.

Além disso, segundo um estudo realizado e divulgado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a inclusão de adoçantes na dieta pode estimular o consumo de alimentos doces. Não só, possivelmente ativar também o vício em açúcar.

Por causa dos efeitos colaterais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceram limites para a ingestão diária de adoçantes artificiais. Entretanto, há grandes dificuldades em quantificar o real consumo dessas substâncias, uma vez que elas estão presentes em vários alimentos ultra processados, como aqueles prontos para consumir ou aquecer, sem a indicação da sua quantidade.

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Sobre o autor

Nathália Lopes
Estagiária de Jornalismo

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