Acne positivity: Conheça o movimento de autoaceitação

Beleza Equilíbrio
25 de Agosto, 2020
Acne positivity: Conheça o movimento de autoaceitação

Acne é uma condição inflamatória comum da pele que pode ser causada por diversos fatores. Mas, seja na adolescência ou na fase adulta, problemas com a pele são uma das maiores causas da baixa autoestima nas mulheres. Por isso, surgiu o movimento acne positivity.

Dessa maneira, a acne positivity – ou skin positivity – é muito semelhante ao body positive, mas foca na autoestima de quem sofre com espinhas e cicatrizes na pele. 

O intuito é espalhar mensagens positivas, encorajando as pessoas a não utilizarem tantas camadas de maquiagem como uma forma de se “esconder”. Isso porque o uso excessivo de produtos de maquiagem acaba obstruindo os poros, o que pode piorar a acne. Além disso, fatores como o estresse, a predisposição genética e a desregulação hormonal também podem agravar a condição. 

O movimento vem ganhando força cada vez mais, especialmente por mulheres famosas estarem fazendo parte da corrente. Como por exemplo a modelo internacional Kendall Jenner, que durante o Globo de Ouro de 2019 estava de cara limpa e com as marcas aparentes.

Dito isso, o objetivo não é encarar a maquiagem como vilã, mas sim, ressaltar que deve ser usada apenas para valorizar os traços quando for necessário e não mascará-los. 

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Saúde mental 

As espinhas não afetam apenas a autoestima, como também a saúde mental. De acordo com um estudo publicado no British Journal of Dermatology, pessoas com espinhas correm um risco 63% maior de ter depressão.

Nos dias atuais, as redes sociais são um dos maiores fatores que influenciam a imagem que as mulheres têm sobre si mesmas. Pois as celebridades e influenciadores digitais estão sempre postando imagens irrealistas de seus rostos, utilizando filtros que camuflam as imperfeições. 

Leia também: Como influenciadores nas redes sociais afetam sua saúde mental

Por isso é importante praticar a autoaceitação e entender que todos temos defeitos, além de limitar o uso nas redes sociais.

Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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